Condomínio firma TCAC para readequar e regularizar requisitos mínimos para proteção dos moradores

Venceu na última segunda-feira, 3 de abril, o prazo para que o condomínio do Conjunto Residencial Parque Eldorado, na Avenida Londrina, 838, na Zona 8, em Maringá, concluísse a primeira etapa das obras de adequação das áreas comuns daquele residencial, que é composto de 160 apartamentos, às normas de segurança dos moradores. Matéria com relação as irregularidades nas instalações daquele residencial já foi publicada por este blog.

Através do Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta 021/2022, firmado em 18 de junho de 2022, entre o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, por intermédio do 5º Grupamento de Bombeiros de Maringá, o Conjunto Residencial Parque Eldorado deverá regularizar e adequar, até 20 de junho de 2024, as instalações de uso comum daquele residencial em conformidade com as normas de prevenção e combate a incêndios, saídas de emergência e rotas de fuga previstas no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar.


Conforme o TCAC, a edificação possui requisitos mínimos para a proteção dos ocupantes dos 160 apartamentos, principalmente central de gás, sendo que em cada unidade existe um botijão, o que coloca em risco os moradores e frequentadores do local, e as obras só foram colocadas em prática pela administração do condomínio depois da denúncia apresentada junto ao Corpo de Bombeiros de Maringá pelo morador à época daquele residencial José Marcos Baddini, que inclusive vai receber nessa quarta-feira, uma equipe de televisão que se interessou pelo que vem ocorrendo naqueles conjunto de prédios, após saber que o condomínio deve uma pequena fortuna a sanepar.

Denúncia que culminou com fiscalização do Corpo de Bombeiros e aplicação de multa ao condomínio, que cedeu à formalização do TCAC não por preocupação com a segurança dos moradores, mas sim pela imposição de sanções.

Conforme o TCAC, a edificação possui requisitos mínimos para a proteção dos ocupantes dos 160 apartamentos, principalmente central de gás, sendo que em cada unidade existe um botijão de gás, o que coloca em risco os moradores e frequentadores do local, e as obras só foram colocadas em prática pela administração do condomínio depois da denúncia apresentada junto ao Corpo de Bombeiros de Maringá pelo morador à época daquele residencial José Marcos Baddini. Denúncia que culminou com fiscalização do Corpo de Bombeiros e aplicação de multa ao condomínio, que cedeu à formalização do TCAC não por preocupação com a segurança dos moradores, mas sim pela imposição de sanções.


Conforme o cronograma físico-financeiro das obras de regularização e adequação, orçado pelo condomínio e não pelo Corpo de Bombeiros (conforme afirmou em Juízo advogado que representa a síndica) em R$ 944 mil, a primeira fase, composta de construção de quatro novas rampas de acesso, contendo piso tátil, corrimão e guarda corpo em aço, no valor (orçado pelo condomínio e não pelo Corpo de Bombeiros) em R$ 349 mil, deveria ser entregue na última segunda-feira, dia 3 de abril, a qual, conforme a cláusula sétima do TCAC, será fiscalizada pelo Corpo de Bombeiros para aferir se está dentro da normas e exigências.

Caso haja atraso ou for constatado fora de padrão nas obras, o condomínio terá que pagar clausula penal referente a 10% do somatório as etapas do cronograma físico financeiro e o restante da multa devida que deixou de ser recolhida na manifestação de pedido para celebração do TCAC. Vejam, que nem multa a administração do condomínio pagou, o que é uma falta de responsabilidade e de desrespeito à lei.


O que causa estranheza entre os condôminos e é não explicado de forma clara pela administração do condomínio (nem em Juízo) é o custo que está sendo cobrado dos condôminos, pois o valor da taxa condominial neste mês de abril ultrapassada R$ 700 por unidade. Justifica-se a estranheza dos condôminos, o fato de dois orçamentos apresentados (inclusive em Juízo) pelo condomínio para execução das obras não ultrapassarem R$ 1,5 milhão e de construtora que possui como sócio condômino aligado da síndica (participou das chapas nas eleições e compõe o Conselho Consultivo), que foi a escolhida para executar as obras em assembleia irregular (convocações não foram entregues conforme estabelece a convenção do condomínio) , passar de R$ 3 milhões e ter recebido R$ 500 mil de entrada.

Vejam que o valor total da primeira fase é de R$ 349 mil, e, portanto a empresa responsável pela obra recebeu R$ 151 mil à mais.

Através das matérias jornalísticas publicadas por esse blog, com demonstração de provas contundentes e não contestadas até o momento, inclusive baseadas em documentos que fazem parte de processos judiciais, a repercussão das irregularidades cometidas pela administração daquele condomínio de Maringá tem chamado a atenção dos demais órgãos de imprensa para o caso, e os fatos estão sendo apurados em processos judiciais.


Como tem feito com relação aos fatos que são de interesse da comunidade, o BLOG DO TAKE continuará atendo ao caso que envolve a administração do Conjunto Residencial Parque Eldorado, não se dobrando a ameaças e intimidações, e se pautando pela verdade, pelo respeito e pela garantia da versão das
partes que se julgarem ofendidas.

Mais uma vez, com fizemos nas demais matérias aqui publicadas, colocamos o espaço à disposição da administração do condomínio Conjunto Residencial Parque Eldorado para apresentar a sua versão.

Acompanhe as publicações do Blog do Take sobre o caso

Condomínio confirma ligação clandestina de rede de esgoto, invasão de terreno e desafia lei afirmando que não vai pagar
SANEPAR cobra na Justiça ligação irregular de esgoto de condomínio

 Síndica do Conjunto Eldorado contrata empresas de administração e cobrança sem aprovação em assembleia

Condomínio quer que Sanepar assuma coleta de esgoto de 160 famílias de forma irregular

Sentença transitada em julgado comprova superfaturamento de obra no Condomínio Eldorado

Síndica do Conjunto Eldorado descumpre notificação do Corpo de Bombeiros e prefere manter moradores e frequentadores do condomínio em perigo

Condômino em Maringá enfrenta ação na justiça, por uso indevido da rede de esgoto da Sanepar

Notice: ob_end_flush(): Failed to send buffer of zlib output compression (0) in /home3/juliot96/public_html/wp-includes/functions.php on line 5464