Com crueldade e autoritarismo o Secretário da Educação, Renato Feder, o sádico, exige que os professores do Paraná retornem as salas de aula imediatamente sem a vacina

Parece que a população do Paraná está anestesiado ou não acredita no alcance da pandemia do covid-19, já que desejam que, a todo custo, as escolas retornem as atividades presenciais, com os seus filhos frequentando as aulas, como se os professores e os alunos tivessem superpoderes, como se não tivessem a possibilidade de ser contaminados com o coronavírus.

Para quem acompanha, de perto, a política educacional implantados pelo governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior e seu fiel escudeiro, Renato Feder (que deve uma fortuna de imposto para a Receita Federal e ICMS nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais), a educação pública tem que gerar lucro, mesmo que a maioria acabe numa cova rasa de um cemitério.

O aumento da covid-19, não é segredo e o sistema de saúde, em todo estado, entrou em colapso e não tem para onde correr. Nas principais cidades do Paraná, vão impor um lockdown, o bloqueio total e o confinamento. O ser humano virou gado.

O que falta ao governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) e a maioria dos prefeitos do estado, é expor a real situação para a população. Dizer a todos porque a vacina contra o coronavírus está demorando tanto. Não aceitar a guerra de nervosos imposta pelo atual presidente da república, que acusa os governadores e os prefeitos pelo aumento do covid-19.

Uma pessoa com um senso crítico mais apurado e que acompanha o noticiário no dia a dia, jamais vai acreditar que, obedecendo os tais protocolos, vão vencer a covid-19 sem as vacinas.

O prefeito de Sarandi, Walter Volpato, da mesma forma que Carlos Massa Ratinho Junior, deve pensar que o professor não trabalha e que ganha na moleza. Esses nunca trabalharam tanto e nunca foram tanto desvalorizados; uma defasagem salarial de mais de 50%. A mais de 5 anos, sem aumento e nem reposição.

Nesse tempo em que a pandemia atingi um índice alto em todo o Paraná, o sensato seria seguir o que diz a Organização Mundial da saúde e fechar tudo para que o vírus não tenha força de se propagar, já que não tem vacina para todos.

A Secretária de Educação e dos Esportes do Paraná, na contramão da Organização Mundial da saúde, publicou duas as resoluções. A primeira de nº 03/2021, dispõe sobre as medidas de prevenção, monitoramento e controle do covid-19 nas instituições de ensino para o retorno das atividades curriculares e extracurriculares.

Os envolvidos nesse processo desumano (diretores, pedagogos, professores e alunos) devem ficar atentos e ver se os protocolos de segurança estão sendo adotados nas escolas estaduais.

Esse governo e o seu secretário de educação, não pensam no bem-estar da população e muito menos na comunidade escolas. As atitudes falam por si. Eles, como autoridade, não têm certeza do que diz em público. Parece um samba do criolo doido. Sem cabimento, os pais estão sendo obrigados a assinar uma autorização para os filhos terem o direto de frequentar as salas de aulas de forma presencial.

Se o ambiente é seguro, por que eles próprios não assumem o risco?

Por outro lado, a resolução de nº 98/ 2021, que diz que os professores, que não se enquadram no grupo de risco, deverão voltar as atividades em salas de aulas, mesmo sem vacina, já na próxima semana.

O que a responsável pela publicação da resolução, a diretora geral da Secretária da Educação e do Esporte, Fercea Myriam Duarte Matheus Maciel, não se ateve no detalhe, que tem professores que já tomaram as duas doses e já estão aptos a voltar para a sala de aulas. Aqueles com idades acima de 60 anos, estão todos imunizados. Na resolução, não são convocados para assumir as atividades presenciais. Por que será?

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