Tribunal Superior Eleitoral identifica que número de candidaturas indígenas cresce a cada disputa municipal, mas quantidade de eleitos ainda está aquém das possibilidades

O número de candidaturas de indígenas vem crescendo a cada eleição municipal de norte a sul do país, mas o nível de eleitos continua baixo, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nesta quarta-feira (7), dia nacional da luta dos povos indígenas, o TSE reuniu dados para mostrar que a presença dos povos originários na política brasileira é baixa.

Em 2020, a justiça eleitoral registrou 1.721 candidaturas autodeclaradas indígenas, um crescimento de 11% em relação ao pleito anterior, de 2016, com 1.546 perfis semelhantes.

“Apesar do número de eleitos apresentar aumento quando se compara os dois pleitos, a representatividade dos povos originários ainda é muito baixa”, informa o tribunal.

De acordo com os dados, o cargo de vereador concentra o maior número de candidatos indígenas, com 1.957 no ano de 2020. O cargo de vice-prefeito vem logo depois, com 71. Para prefeito, 36 indígenas disputaram a última eleição.

Nas últimas eleições municipais, Amazonas foi o estado que registrou a maior quantidade de candidatos autodeclarados indígenas, com 467 concorrentes somados nas diferentes disputas: prefeito, vice e vereadores. Mato Grosso do Sul está em segundo lugar, com 202 candidatos indígenas para os mesmos postos.

Outros estados que se destacaram pelo aumento de candidaturas indígenas, de acordo com o TSE, foram Roraima, Rio Grande do Sul e Amapá.

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