O médico, que atendeu um profissional da educação, emitiu um laudo, afastando-o por 15 dias das atividades em sala de aula e o perito só concedeu dois dias

 

Um professor da Região Metropolitana de Curitiba, foi diagnosticado por 4 especialistas, com um quadro de depressão grave, lesões nas cordas vocais, depressão e síndrome do pânico.

Ao apresentar os laudos para os peritos, que cuidam da avaliação da saúde dos funcionários públicos do Paraná, o médico perito desrespeitou o laudo do profissional que consultou o professor, que, por meio de uma serie de exames, atestou necessidade de afastamento por 15 dias.
Tal atestado se dá por conta que o professor pudesse se medicar e cuidar do seu quadro de saúde.

Cabe informar que professor teve que procurar um medico da iniciativa privada, pois se for esperar consultas e exames pelo convênio, é demorado e desgastante.

Por conta da demora, o professor reuniu suas economias e pagou as consultas e vários exames, com o objetivo de ter um diagnostico para começar o seu tratamento. Ao ter os resultados, voltou ao médico e ficou surpreso com o quadro de saúde que o seu caso apresentava.

Como um profissional responsável, o médico determinou que o professor se afastasse de suas funções por 15 dias; com a finalidade de se medicar e cuidar de seu quadro clínico que indicava depressão, lesão nas cordas vocais e a síndrome do pânico.

Por sua vez, o perito contratado pelo órgão estadual, desrespeitou o laudo do médico e, por conta e risco, resolveu emitir um atestado concedendo apenas dois dias para que o professor se medicasse e voltasse ao trabalho.

Assusta o fato de não ter dado atenção ao que o seu colega, profissional da área da saúde, havia atestado.

Uma cópia dos documentos foram encaminhados, para servir de base para a elaboração da matéria.

Para não expor os envolvidos, o Blog do Take se reserva no direito de não citar o professor e nem o médico que o atendeu.

O perito foi irresponsável, não deu atenção ao laudo, o médico que atendeu o profissional da educação, já que o proibiu o professor de estar em sala de aula.
Na interpretação dos exames disse que, “com a agitação da sala de aula, algo poderia sair fora do controle e alguém poderia sair ferido e até um caso de óbito”.
Por esse motivo, o médico que fez o laudo, de forma responsável, pediu ao perito, 15 dias de afastamento das funções em sala de aula e após uma readaptação em outra área em que o contato com o público fosse o menor possível.

Falta coerência e responsabilidade aos profissionais peritos, já que, neste caso, nos parece ser um caso grave e que pode acarretar problemas a outras pessoas…

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