Manifestação contra EAD da UNICESUMAR, dos cursos profissionalizantes da rede estadual, pipocam em todo o Paraná

Após a união da comunidade escolar do Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Netto, de Cascavel, região oeste do Paraná, através das manifestações que uniu os moradores de todo o município e até da região, e que foi encabeçado por estudantes e moradores, a comunidade saiu vencedora, pois conseguiram manter os cursos profissionalizantes da forma tradicional, presencial, com os professores em salas de aulas e cancelando o curso EAD da UNICESUMAR.

Os maiores derrotados, foram o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) o Secretário da Educação e do Esporte, Renato Feder e a Unicesumar que não vai atender a comunidade de forma online.

Com a conquista dos cascavelenses, outras cidades estão organizando as manifestações.

Ontem à tarde, um grupo de alunos, pais e até professores, foram para a frente da Secretária de Educação e do Esporte do Paraná, no bairro Água Verde, em Curitiba. A manifestação exigia o rompimento do contrato com a instituição de ensino, que a partir desse ano vai atender o Paraná, nos cursos técnicos.

Da mesma forma, houve manifestação em Ponta Grossa, com alunos ocupando a frente do Colégio Estadual Presidente Kennedy, no bairro Nova Russia. O movimento, vem de encontro com a ideia da privatização de um governo antipopular e que segue as ordens de um presidente, que odeia a classe operária e que o desejo é priorizar a classe empresarial em detrimento da maioria do povo.

Por esse motivo, a comunidade escolar do Paraná, vem se levantando contra as aulas de cursos profissionalizantes de EAD. Da maneira que está sendo imposta, é um erro, as escolas estaduais tem um grupo de professores e profissionais qualificados que sempre atendeu a demanda com competência.
Quanto a estrutura educacional, que é oferecida aos professores para ensinar, sempre foi insuficiente. Na hora do sacrifício, o estado usa a mão de obra qualificada dos profissionais e quando tem verba, quer pagar para empresários explorar a educação. Mais ético, seria valorizar os professores com bons salários e efetivá-los, através de um concurso, priorizando a carreira no estado.

Sem luta nada se conquista.