O evento segue até sexta-feira (20), com mais de quatro mil inscritos e centenas de palestras sobre as principais resoluções em tecnologia

Nem mesmo os quase dois mil quilômetros que separam Cachoeiro do Itapemirim (ES) e Foz do Iguaçu (PR) foram obstáculos para os colegas Welington Gulinelli, 22, e Eduardo Almeida, 21, marcarem presença em mais uma edição do Congresso Latino-americano de Software Livre e Tecnologias Abertas (Latinoware), que começou na última quarta-feira e segue até a próxima sexta-feira, 20, no Centro de Convenções de Foz do Iguaçu (Ceconfi). 

A caravana com 35 estudantes de Sistemas de Informação do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) faz parte dos quatro mil inscritos que estão no evento para conhecer mais sobre o mercado da tecnologia e o futuro dos softwares livres. 

“Para nós, estudantes, é muito bom estar por dentro do que vai dominar o mercado no futuro. Nossa instituição de ensino divulga o Latinoware ao longo do ano e nos anima a marcar presença, principalmente pelos palestrantes importantes e com tanto conteúdo para dividir”, contou Welington. 

Alexandre da Silva, 21, foi mais um participante que encarou a estrada para a primeira participação em um Latinoware. O estudante de Ciências da Computação do Instituto Federal Sul, de Passo Fundo (RS), quer conhecer projetos e replicar as ideias no campus.

“Vou absorver tudo o que eu puder em três dias, principalmente sobre inteligência artificial, segurança e programação em software livre. Com certeza será possível desenvolver essas iniciativas e reunir contatos com pessoas de outros lugares para conseguir ajuda e divulgar os projetos”, afirmou.

Conhecimento para todas as idades

Durante os dias do evento, Foz do Iguaçu se transforma em um polo nacional sobre software livre. A população local também marca presença, como os jovens estudantes do campus iguaçuense do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Yuri Kreuzberg, Rafael Moreno e Eliel Marques. 

“Todos os anos nós marcamos presença. É muito bom participar das oficinas, conhecer coisas novas e tirar dúvidas que podem ajudar nosso futuro. Quero muito seguir nessa área, principalmente para trabalhar desenvolvimento e programação web”, disse Yuri, de 17 anos.

Programação ampla

Até a próxima sexta-feira, 20, diversos temas serão abordados nesta 20ª edição, como inteligência artificial, robótica, educação 4.0, tecnologias para o ensino de pessoas neurodivergentes e o espaço de mulheres dentro do mercado da tecnologia – tema que trouxe Jefercicleide Gonçalves. 

“Eu vejo poucas mulheres em cargos no setor da tecnologia e sei que muitas tem interesse, mas ainda sentem medo ou receio de entrar neste universo. Ouvir outras mulheres falando nos motiva a seguir”, destacou a estudante.

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