A sociedade precisa se manifestar, em defesa da vida, condenando as ações de Ratinho Junior e Renato Feder:

” aglomeração não”!!!  

 Preocupados com a covid-19, os professores, que irão fazer a prova do Processo Seletivo Simplificado no dia 10 de janeiro, por imposição da Secretária de Educação, se sentem como gados, indo de encontro com a morte no matadouro. Estão com saudades de como foram valorizados no mandato do maior adversário do atual governador, Roberto Requião (MDB).  

 Nos últimos dias, o crescimento do covid-19 ultrapassou os limites de leitos, é só fazer uma leitura dos gráficos desde o ano passado, e não precisamos ser muito inteligentes para perceber o avanço da pandemia.  

 Outro detalhe que não está sendo levado em consideração pela secretária de educação, é a falta de leitos em todo o Paraná. Tão comentada nas aparições do Secretário de Saúde, Beto Preto, nos meios de comunicação do Paraná.  

 Os índices são alarmantes e o governador Carlos Massa Ratinho Junior, em conjunto com o secretário de educação, Renato Feder, faz questão de manter a data da prova do Processo Seletivo Simplificado. Os dois, não desejam fazer a opção pelo bom senso, deveria ter a hombridade e reconhecer que estão errados e cancelar a prova do Processo Seletivo Simplificado, em defesa da vida. A categoria do magistério não tem medo da avaliação. A maioria clama pelo Concurso Público, visando a estabilidade e a continuidade de um bom trabalho.   

 `Ao assinar um decreto que não permite a aglomeração por mais de 10 pessoas, coagindo os populares á não saírem de suas residências, com aplicação de multas. Sem contar que prejudicou os comerciantes de todo o Paraná, que, já que não tem como atender o seu público, nos finais de semana, passam por dificuldades com pagamentos de contas, estando atrasadas. Também atrapalhou as férias de parte da população, fechando a Estrada da Graciosa, obrigando que queria descer para o litoral, ter que passar pela rodovia e pagar pedágio. Na contramão vem a público, alegando que o sistema de saúde do Paraná está entrando em colapso, com a maioria dos leitos ultrapassando os 90% de ocupação. Em cidades sedes, como Curitiba, Londrina e Maringá, com menos de 3 leitos desocupados.   

 No dia 31 de dezembro de 2020, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou sem prazo definido a autorização dada pelo Congresso para que as autoridades adotem uma série de medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19.   

 Só por essa atitude, é possível perceber que a pandemia continua crescendo assustadoramente. Um governo responsável, deveria ter decretado lockdown para não permitir a circulação da população enquanto durar a pandemia.  

 Com a prorrogação do decreto de calamidade pública, com os leitos ultrapassando os 90% de ocupação em todo o Paraná não justifica o governo do Paraná afirmar que a pandemia está controlada e permitir que os professores se aglomerem em salas de aulas, por conta de uma prova que não vai garantir a estabilidade dos professores.    

 A atitude é desumana e poderá levar muitos para “sete palmos para baixo da terra”. O ato é criminoso e é um dever da APP-Sindicato denunciar o ato na comissão de diretos humanos da Organização das Nações Unidas. 

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