Os atletas de alto rendimento, aos poucos, retomam o calendário esportivo em Maringá, depois das restrições causadas pela pandemia de coronavírus. Os treinamentos seguiram por conta própria no ano passado.
A Prefeitura de Maringá reabre gradativamente os espaços e os equipamentos da Vila Olímpica e dos Centros Esportivos, para treinos com atletas e seus treinadores, conforme agendamento das associações esportivas. Para isso, são seguidos todos os protocolos de prevenção ao coronavírus, incluindo a proibição de público.

Um dos exemplos de atleta de alto rendimento em Maringá é o da corredora Tabata Vitorino de Carvalho. Ela treina para manter a boa forma e de melhor marca brasileira nos 400 metros. Se as Olimpíadas de Tóquio 2021 fossem hoje, ela estaria na Delegação Brasileira.

A competição acontecerá entre julho e agosto no Japão e até lá a maringaense cumprirá um rígido calendário de treinos e campeonatos, visando conquistar o índice para garantir sua participação nas Olimpíadas (que ocorre entre 30 de julho e 8 de agosto). Ela fez 52seg15 nos 400 metros no ano passado e visa baixar para 51seg35 garantindo o índice olímpico.

A preparação da atleta será internacional a partir do próximo final de semana. Ela embarcará para a Bolívia para treinar na altitude durante quase um mês. A maringaense retornará para competições no Brasil em março e, em abril, viajará com a Seleção Brasileira para treinos e competições nos Estados Unidos. Em seguida, para provas no Mundial de Atletismo, na Polônia. O calendário seguirá com provas entre maio e junho na Argentina e no Brasil. “Acho que nessas provas já estarei com o índice para as Olímpiadas”, anuncia Tabata Carvalho. “Estou me sentindo muito bem e estou confiante”. Cada federação tem procedimentos diferentes para testes sobre coronavirus. Tabata Carvalho faz a cada dois meses e pouco antes das viagens.

A atleta faz parte da Associação de Atletismo de Maringá (AAM), que recebe apoio da Prefeitura, pela Secretaria de Esportes e Lazer (Sesp).

O investimento no Esporte na gestão Ulisses Maia é superior a gestões anteriores, o que possibilita que atletas se dediquem somente aos treinos e competições, melhorando suas marcas e representando Maringá em competições oficiais.

Os repasses em Bolsa Atleta e Bolsa Técnico, dentro das associações, quintuplicaram na gestão Ulisses Maia. Em 2016 o valor do repasse foi de R$ 1,6 milhão para 9 associações. Chegando agora numa estimativa de R$ 5,1 milhões para 44 associações em 2021. O que faz com que o esporte amador maringaense seja um dos melhores do país.

Tabata Carvalho começou a competir com 9 anos de idade, estreando na Corrida Rústica do Mandacarú e não parou mais.

Além de ter melhor marca nacional, ela também soma 14 títulos nacionais e é campeã sul-americana. Ela treina diariamente nas ruas da cidade e na pista de atletismo do estádio Willie Davis. Mesmo com visibilidade internacional e recebendo propostas, ela revela que nunca pensou em sair de Maringá e que gosta de representar sua cidade nas competições.

MODALIDADES
Atletas maringaenses de outras modalidades também se preparam para competições. Uma das que, tradicionalmente, mais dá visibilidade para Maringá é o Handebol, que está com agenda cheia esse ano. Treinos começam após o Carnaval no Ginásio Chico Netto.

Em março ocorrerá o Paraná Handebol Cup, em Cascavel. Entre fevereiro e março o Campeonato Paranaense de Handebol, Chave Ouro, no masculino e feminino adulto. Maringá também participa da Liga Nacional, no masculino e feminino, que ocorrerá entre julho e novembro. Além das categorias juvenis, master, do Handebol de Areia e em Cadeira de Rodas.

O time de rugby feminino também está garantido no cenário de competições nacional. A equipe viaja no próximo final de semana para o Campeonato Brasileiro Rugby League, em São Lourenço (MG), depois de um ano sem competições na modalidade. O volei de praia também tem atletas em destaque nacional e diversas competições no calendário.

Já a equipe de basquetebol masculino, treina para o começo da Divisão de Acesso do Novo Basquete Brasil (NBB), também em fevereiro, garantindo a visibilidade para Maringá com jogos contra equipes de São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro e Paraná.

O voleibol feminino também disputará a SuperLiga B Nacional. As equipes masculina e feminina de arco e flecha também se preparam para competições. O esporte paraolímpico também tem resultados internacionais expressivos com atletas maringaenses, entre outras modalidades.

DADOS
Repasse de verba para associações:
• 2016 – 9 associações – R$ 1,6 milhão
• 2021 – 44 associações – R$ 5,1 milhões *
*estimativa

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