Conheça a atração que revela mais da cultura e história do país africano no Oceano Índico
Com arquitetura colonial, jardins exuberantes e as famosas tartarugas gigantes de Seychelles, o edifício State House é um símbolo do progresso e da história do povo seichelense. A atual sede do governo do arquipélago, onde trabalham o presidente e os 16 governadores em exercício, completa 110 anos em 2023 e, como comemoração, oferece tours guiados pelo edifício e arredores da propriedade histórica.
Seychelles é caracterizada por exibir uma cultura e história com origens diversas. Para além das influências africana e asiática, o país apresenta traços dos antigos colonizadores europeus das ilhas, os ingleses e os franceses. O tour guiado pela propriedade, realizado por funcionários do Museu Nacional de História, apresenta aos visitantes um pouco da história das ilhas e os permite conhecer os diferentes espaços e seções dos edifícios, como os antigos escritórios e gabinetes com retratos de personalidades históricas, móveis da época colonial e até mesmo a antiga cela de prisioneiros.
As belezas do jardim também podem ser apreciadas, ali estão palmeiras do Coco de Mer (espécie endêmica do país e a maior nóz do mundo), flores de diversas espécies e o parque com as tartarugas gigantes de Aldabra.
No jardim do edifício, é possível encontrar a escultura do Chevalier Jean-Baptiste Quéau de Quinssy, o último comandante francês e o primeiro administrador britânico durante os dias coloniais de Seychelles. A escultura foi inaugurada em 1993 em comemoração ao 200º aniversário da chegada de Jean-Baptiste Quéau de Quinssy à Seychelles.
O passeio também inclui o cemitério de State House, fundado em 1827. O local contém os túmulos de várias figuras históricas de Seychelles. Algumas das sepulturas mais proeminentes são a do Chevalier Jean-Baptiste Quéau de Quinssy e de Sir James Richard Marie Mancham, o primeiro presidente de Seychelles.
Para conhecer a atração, é necessário realizar a reserva com antecedência através das indicações do Museu Nacional de História, em Victoria, Mahé. Aos visitantes é cobrada uma taxa de 300 rúpias seychellensis e aos habitantes locais, não há custo.