Tecnologia diversifica formatos para aprendizado de segundo idioma 

Novas ferramentas consolidam opção de ensino remoto e tornam experiência presencial mais “híbrida”, com atividades digitais realizadas fora da sala de aula

Até pouco tempo atrás, quem pretendia estudar um segundo idioma era obrigado a se matricular num curso de línguas e frequentar aulas presenciais dentro de um período de, no mínimo, seis meses. Graças à rápida evolução tecnológica e ao acesso à internet de alta velocidade, o que era uma obrigação se tornou uma opção.

É que o aperfeiçoamento das ferramentas digitais abriu novas possibilidades de aprendizagem a distância, ampliando o cardápio de ofertas de cursos em formatos variados e adaptados às necessidades de todos os públicos. Dessa forma, o tradicional modelo de curso regular, realizado no formato presencial e em ciclos semestrais, é apenas mais uma alternativa nas prateleiras das escolas de idiomas.

De acordo com Isabela Villas Boas, Diretora Executiva Acadêmica da rede de escolas de inglês Cultura Inglesa, a maior vantagem para a nova geração de alunos, nesse quadro de diversidade de cursos, é a flexibilidade.

“Até então, um dos fatores considerados na hora de se decidir por essa ou aquela escola de idiomas era a localização, considerando o meio do caminho entre casa e trabalho. Com a oferta digitalizada, o fator logístico não é mais um inconveniente. Agora, o aluno se decide, principalmente, com base nas variáveis tempo, preço e, sobretudo, formato de curso adequado às suas necessidades e objetivos de aprendizagem”, explica.

Além disso, se por um lado a flexibilidade facilita a vida de estudantes de idiomas que buscam a comodidade do modelo de ensino digital, por outro lado ela também ajuda a estruturar novos percursos de aprendizagem para quem se encaixa melhor no modelo tradicional. Isabela lembra que, mesmo um aluno com disponibilidade para estudar num curso regular, com aulas presenciais, pode optar por expandir sua carga horária e incrementar sua jornada de estudos com experiências digitais extraclasse.

“Aqui na Cultura Inglesa, por exemplo, temos cursos de curta duração, como os intensivos de férias, que abarcam todo conteúdo semestral em um ou dois meses; e os workshops, que permitem desenvolver habilidades específicas na língua inglesa a partir de temas de interesse dos alunos. Assim, o estudante que conclui o semestre letivo pode optar por adiantar seu percurso de aprendizagem por meio de um curso de férias ou aperfeiçoar o idioma por meio de um workshop, ambos oferecidos na modalidade remota. É uma forma de reforçar e ampliar os conhecimentos adquiridos em sala de aula sem ter de sair de casa”, reitera a diretora.

As novas tecnologias também têm contribuído para um processo de hibridização do ensino de línguas. Na Cultura Inglesa, tanto os alunos dos cursos regulares disponibilizados no formato presencial quanto aqueles que fazem aulas na modalidade remota, com aulas ao vivo online, realizam atividades complementares na plataforma digital de aprendizagem da marca.

Por meio dela, os estudantes acessam diferentes conteúdos para a prática mais extensiva do inglês, incluindo um pacote de atividades voltadas para o desenvolvimento da competência multicultural, podcasts, blog e vídeos do YouTube produzidos pela equipe acadêmica da Cultura Inglesa. Eles também podem usar um recurso de conversação via WhatsApp e ainda se inscrever em atividades no formato remoto do programa de imersão cultural Culture+, que ajuda a desenvolver a fluência no idioma com apoio do teatro, música, gastronomia, dança e outras práticas culturais.

“Dessa forma, as novas tecnologias também nos permitem entregar experiências mais híbridas para alunos presenciais, estruturadas no formato remoto ao vivo ou ‘on demand’, expandindo as horas de estudos e personalizando a jornada de aprendizagem desses estudantes de acordo com seus interesses e tempo disponível”, afirma Isabela.

Sobre a Cultura Inglesa

Com quase 90 anos de tradição, a Cultura Inglesa é uma instituição voltada para o ensino do idioma inglês. Em março de 2021, a marca consolidou sua posição no mercado de ensino de línguas ao anunciar a unificação de suas operações nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Espírito Santo, Goiás, Tocantins e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal.

Com a conclusão da integração das operações, a instituição somará 113 unidades espalhadas pelo País. A Cultura Inglesa propõe uma experiência digital e imersiva de aprendizado do inglês, por meio de cursos oferecidos no formato presencial e remoto, com aulas ao vivo pela internet, além de oferecer um programa bilíngue intracurricular para escolas regulares.