Sucesso na suinocultura depende de manejo nutricional e qualidade de insumos

O sucesso da suinocultura está diretamente relacionado à qualidade dos insumos utilizados no manejo nutricional, sendo a fase de terminação ou engorda um dos momentos mais críticos do ciclo produtivo. Para alcançar altos índices de rentabilidade, criadores precisam seguir à risca um planejamento nutricional adequado, conforme explica o zootecnista Fernando Zimmer, da Auster Nutrição Animal.

“A terminação dos suínos é desafiadora e exige um planejamento nutricional rigoroso para garantir o fornecimento de alimentação de qualidade. Isso maximiza o desempenho zootécnico dos animais e, consequentemente, o lucro dos suinocultores”, afirma Zimmer.

Segundo especialistas, a nutrição dos suínos vai muito além do que apenas oferecer ração em quantidade suficiente. A qualidade dos ingredientes utilizados é fundamental para garantir o bom desenvolvimento dos animais, já que cada fase do crescimento exige um cuidado específico com a formulação da dieta. Um erro nesse processo pode comprometer toda a produção.

Além da alimentação, Zimmer destaca a importância de outros fatores cruciais, como a água e o ambiente em que os animais são criados. “Ambiência e água de boa qualidade são peças-chave para manter a saúde e a performance dos suínos. Sem esses cuidados, todo o esforço com a nutrição pode ser desperdiçado”, ressalta.

Ambiência e água: fatores muitas vezes negligenciados

O fornecimento de água limpa e fresca em quantidade suficiente é essencial para a saúde dos suínos. Estima-se que a falta de acesso a água de qualidade, ou a oferta inadequada, pode reduzir o ganho de peso dos animais em até 15%, prejudicando os resultados esperados.

Da mesma forma, o ambiente onde os suínos são criados deve ser monitorado cuidadosamente. Fatores como temperatura, ventilação e densidade populacional precisam estar sob controle para evitar estresse nos animais, o que afeta diretamente o desempenho e pode até mesmo provocar surtos de doenças.

A ambiência inadequada, aliada à má qualidade da água, forma um ambiente propício para infecções e queda no desempenho produtivo. Assim, o manejo deve integrar uma visão ampla, que inclua nutrição, bem-estar animal e saúde preventiva.

Maximização do lucro exige atenção a todos os detalhes

No cenário atual da suinocultura, em que o custo dos insumos segue em alta e o mercado apresenta variações constantes, o manejo de excelência é o diferencial que pode garantir a competitividade do produtor. Investir em insumos de alta qualidade, monitorar o ambiente e garantir água em boas condições são passos imprescindíveis para maximizar a rentabilidade.

Zimmer reforça que, ao adotar uma estratégia nutricional baseada em insumos de alta qualidade, o produtor consegue não apenas aumentar o desempenho zootécnico dos suínos, mas também reduzir perdas e otimizar o uso de recursos. “Cada centavo investido em uma nutrição de excelência retorna em forma de maior ganho de peso, melhor conversão alimentar e, por fim, maior lucratividade”, conclui.

Dessa forma, a nutrição, a água e a ambiência formam os três pilares de um manejo bem-sucedido, sendo essenciais para assegurar a sustentabilidade e o retorno econômico na suinocultura.


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