Sarandi em guerra contra aumento da taxa de coleta de lixo
O movimento contra cobrança da taxa de coleta de lixo foi capaz de reunir uma grande parte da oposição em Sarandi. Para quem esteve no local, puderam ver nomes do passado, como Claudinei Codonho, advogado e que sempre morou em Sarandi. Nos anos 90 foi candidato a prefeito pelo Partido Socialista Brasileiro; no momento, vem aparecendo nas manifestações.
Como uma forte liderança que está se consolidando na oposição, o ex-vereador Aparecido Bianco (PT) deu a cara a tapa e liderou o movimento.
Por outro lado, Zinho Machado que foi filiado ao Podemos e atualmente está filiado ao União Brasil, também estava na liderança de um outro grupo.
O prefeito de Sarandi, Valter Volpato (PSD) foi capaz de unir dois grupos distintos. Direita e esquerda, marchando junto em favor da população mais carente. Segundo os presentes, a taxa de coleta de lixo é injusta e é preciso que o chefe do executivo, revogue a taxa e que o valor seja justo.
Atendendo o chamado das lideranças, uma parte da população de Sarandi, como na semana passada, foi para a frente da Câmara Municipal, acompanhar a sessão do legislativo, onde iria ser colocado em votação o aumento da taxa coleta de lixo.
Com um espaço minúsculo, o auditório do legislativo, com 67 ocupantes fica lotado. Não foi programado para receber os presentes que permaneceram na frente da Câmara Municipal.
Os presentes que ficaram pelo lado de fora, protestaram, queriam acompanhar a reunião. Outros, que ocupavam o plenário, pedia que o vereador que estava na presidência, ordenasse a abertura do portão do auditório.
Após as 16 horas, na frente do prédio do legislativo, já tinha um número razoável. Na hora da sessão, as 17h30m, o local já contava com um grande número de pessoas que desejavam entrar na sessão legislativa.
Por outro lado, temendo a revolta popular, apareceram no local, viaturas da Guarda Municipal e da Polícia Militar.
No início dos trabalhos, o vereador que ocupava a presidência, informou os presentes, que os trabalhos legislativos só iriam se resumir na leitura e a aprovação da ata, da reunião da semana passada.
Durante a leitura do documento, os presentes que lotaram a sessão, se manifestaram e não era possível ouvir os ocupantes da Câmara de Vereadores que compareceram à reunião.
A revolta da multidão se tratava pelo valor alto da taxa de coleta de lixo. Nos relatos e nos documentos mostrados, no ano passado, as taxas não chegavam a R$200,00.
Com a correção e o aumento aplicado pelo prefeito Valter Volpato, em alguns casos, o valor ultrapassava os R$ 800,00.
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