Rio: em ações contra crime organizado, polícia retira 9 fuzis das ruas
Vinte e seis homens foram presos na terça-feira
Em ações realizadas na terça-feira (4), equipes da Polícia Militar retiraram das ruas do Rio de Janeiro nove fuzis de guerra utilizados por grupos criminosos em diversos pontos da cidade. Ao todo, 26 homens foram presos durante as operações, além de apreendidas uma espingarda calibre 12, uma submetralhadora, oito pistolas e duas granadas.
Uma onda de violência toma conta do Rio de Janeiro ao longo dos meses, com grupos de criminosos lutando pelo domínio de comunidades. Exemplos disso são os atos que vêm ocorrendo no morro do Fubá, entre Campinho e Cascadura, na zona norte, e a troca de tiros entre milicianos e traficantes pelo controle dos morros da Praça Seca, também na zona norte.
Dois fuzis foram apreendidos por equipes do 9º batalhão da PM (Rocha Miranda) na Comunidade do Fubá, em Campinho; dois foram apreendidos pelo 41º BPM (Irajá) na Comunidade da Pedreira, em Costa Barros; outro na Comunidade do JJ, em Tomás Coelho, por policiais do 3º BPM (Méier); na Comunidade da Lagoinha, em Campos Elíseos, pelas equipes do 15º BPM (Duque de Caxias); e mais três na Comunidade da Vila Aliança, em Bangu, numa ação conjunta entre o 14º BPM (Bangu) e delegacias especializadas da Polícia Civil. Essa última ação resultou na prisão do chefe do crime organizado local, Rafael Alves, conhecido como Peixe, e mais dois comparsas.
O traficante é apontado como uma das lideranças do Terceiro Comando Puro (TCP). Em fevereiro deste ano, policiais civis que participavam da Operação Torniquete realizaram ação na mesma comunidade. Na ocasião, 16 pessoas foram presas e 37 veículos recuperados. As investigações também indicam que o grupo de Peixe estaria se unindo à milícia para expandir territórios na zona oeste da cidade.
Em nota, a corporação informou que “o saldo positivo é reflexo do conjunto de estratégias e ações conduzidas pelo comando da Polícia Militar. O objetivo é reprimir a atuação do crime organizado e interceptar marginais que persistam nessa atuação, seja em comunidades ou no perímetro urbano como um todo”.