Ratinho Junior desvaloriza os professores e valoriza policiais aposentados inserindo-os na educação: troca de valores?
Enquanto os professores do estado do Paraná, espera o reajuste que não vai passar de 14%, e que não supre a defasagem salarial que passa de 40%, o governador de Ratinho Junior (PSD) encaminhou para a Assembleia Legislativa o projeto PL 556/2023, na última terça-feira (11), onde contempla um reajuste 57% nos contracheques de 5 funcionários, ex policiais, aposentados, que foram contratados na função de Agente Educacional I.
Enquanto na Assembleia Legislativa o aumento aprovado para os professores foi de 13,25% e para os agentes educacionais foi de 5,79%.
Segundo o sindicato, os agentes educacionais recebem os piores salários do funcionalismo estadual.
A situação só mostra a sociedade, que o governador Carlos Massa Ratinho Junior e o seu Secretária da Educação Rony Miranda, estão ignorando a situação dos professores que viram os seus rendimentos perder o poder de compra frente a inflação que corroi o salário.
Enquanto isso, mantém um projeto como o Colegio Cívico Militar, que o atual mandatário resolveu pôr fim em todo o Brasil, nas escolas federais. O Paraná deveria seguir na mesma linha e priorizar a democracia e o respeito ao professor e ao funcionário público que mantém as estruturas das escolas em funcionando.
Enquanto os militares, mesmo os aposentados, estão enchendo o bolso com um salário alto, os professores e os demais funcionários das escolas, esperam a valorização que merecem.
Os militares poderiam ser convocados para ajudar nos trabalhos de segurança que compete ao estado e não ficar dentro de uma sala de aula, sem a formação adequada.
Por conta deste despreparo e formacao adequada, alguns deles foram parar nas páginas policiais, por agressão e até casos de assédio (moral e sexual). O assunto foi abordado nesse espaço, no dia 12 de setembro em 2021.
