Ratinho Jr: Do expulso ao governado do Paraná, a educação continua sendo prioridade?

A frase “Educação não é mercadoria” ecoa cada vez mais forte nos corredores da educação brasileira, e no Paraná não é diferente. Professoras e professores, em uníssono, levantam a voz para defender o direito à educação pública de qualidade, combatendo as políticas que, em sua visão, visam à privatização e mercantilização do ensino. O movimento ganha força com a polêmica gestão de Carlos Massa Ratinho Jr., que, ironicamente, teve a própria trajetória escolar marcada pela necessidade de uma escola pública.

Ratinho Jr., desde o início de sua vida escolar, frequentava colégios particulares, mas, segundo relatos, enfrentou problemas de indisciplina que o levaram à expulsão de diversas instituições. Em busca de concluir o ensino médio, ingressou no Colégio Estadual Paulo Freire, onde, através do Enem para Pessoas Jovens e Adultas (Encceja), finalmente obteve seu diploma.

A história de Ratinho Jr. levanta um questionamento: como alguém que, em dado momento, precisou da rede pública para concluir os estudos, pode hoje defender políticas que, na visão de muitos, fragilizam a educação pública? A crítica é recorrente, especialmente considerando os recentes cortes e a crescente pressão pela privatização do ensino no Paraná.

A defesa de uma educação pública de qualidade, gratuita e para todos é um dos pilares da Constituição Brasileira. O movimento “Educação não é mercadoria” busca justamente trazer essa discussão para o centro do debate, lembrando que a educação não pode ser tratada como um negócio, mas sim como um direito fundamental, essencial para o desenvolvimento individual e social.

O debate, no entanto, se torna ainda mais complexo quando se analisa o cenário político e econômico atual. A crise financeira e o discurso de austeridade, muitas vezes utilizados para justificar cortes em áreas como a educação, colocam em risco o futuro da juventude do Paraná.

É fundamental que a sociedade se mobilize para defender o direito à educação pública de qualidade e pressionar os governantes por investimentos e políticas que garantam o acesso universal e equitativo ao ensino. A história de Ratinho Jr. serve como um lembrete de que a educação pública é um caminho para a ascensão social e que, por mais desafiador que seja o cenário, a luta por uma educação justa e de qualidade deve ser uma prioridade para todos.

E você, leitor, o que pensa sobre a relação entre a educação e a política? Compartilhe sua opinião nos comentários!


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