4 de maio de 2024

Professores em Sarandi aguardam pagamento de rescisão enquanto recursos são direcionados para eventos e compras não essenciais, aponta denúncia

Professores contratados pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS) em Sarandi enfrentam dificuldades financeiras devido à falta de pagamento de rescisão e horas extras, mesmo após o término de seus contratos no ano passado. O problema ganhou destaque após uma moradora contatar o programa de Zinho Machado.

Segundo relatos, os professores PSS, que trabalham sem vínculo empregatício, estão buscando auxílio jurídico para tomar medidas legais contra a falta de pagamento. A situação se agravou com a revelação de que recursos da Secretaria de Educação foram destinados para compras não essenciais, enquanto os profissionais aguardam por seus direitos.

O apresentador Zinho Machado classificou a situação como grave, apontando que recursos foram direcionados para a compra de uniformes utilizados apenas em eventos pontuais, tablets e cortinas, em detrimento do pagamento dos professores e até mesmo da garantia da merenda escolar. Além disso, a falta de manutenção nas escolas é evidente, com relatos de alunos vendendo rifas para cobrir custos de pequenos consertos, como reparos nas calhas para evitar infiltrações.

Por outro lado, Juliana Moreira, uma ouvinte do programa, destacou que a situação das escolas é preocupante, com a falta de recursos para manutenção básica, como os consertos estruturais necessários para garantir um ambiente adequado de aprendizado.

Diante desse cenário, a comunidade escolar se vê em uma situação delicada, com professores sem receber seus direitos básicos enquanto recursos são desviados para gastos considerados supérfluos. O embate entre a necessidade de investimentos na educação e a alocação inadequada de recursos coloca em evidência a urgência de medidas para garantir o funcionamento adequado das escolas e o respeito aos profissionais que nelas atuam.

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