Professora de Universidade mineira está entre os 12 finalistas do Prêmio Euro Inovação na Saúde

O Prêmio Euro Inovação na Saúde reconhece grandes inovações na área médica e incentiva o desenvolvimento de soluções que transformam vidas

O projeto “Desenvolvimento de Fitoterápico para Tratamento de Diabetes Mellitus e Obesidade”, desenvolvido pela Dra. Fernanda Oliveira Magalhães, professora do curso de Medicina da Uniube, foi um dos ganhadores do Prêmio Euro Inovação na Saúde. Foram mais de 700 trabalhos inscritos, provenientes de 17 países da América Latina. Entre os 12 vencedores, agora o projeto está em votação e pode se tornar a Iniciativa Destaque, recebendo um prêmio de 500 mil euros.

O Prêmio Euro Inovação na Saúde reconhece grandes inovações na área médica e incentiva o desenvolvimento de soluções que transformam vidas. “Minha sensação é de muita gratidão por ter passado por essas fases técnicas de escolha dos melhores projetos e muita gratidão por toda receptividade dos colegas médicos por votarem e acreditarem. O projeto é sólido, desenvolvido ao longo de muitos anos, e conta com uma equipe fantástica envolvida. Nossa equipe é fundamental para o desenvolvimento do projeto, incluindo professores altamente capacitados e nossos alunos”, comemora a médica. 

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Ao todo, 11 projetos serão premiados com 50 mil euros, e um projeto, que se tornará o Prêmio Destaque, vai receber 500 mil euros. “Esse valor do prêmio será investido no projeto, destinado a novas etapas de pesquisa. Planejamos a estruturação de um laboratório de pesquisa para a fase experimental em animais e também a transferência de tecnologia para o desenvolvimento do fitoterápico. A votação para o grande prêmio está aberta até o dia 03 de setembro. Estou muito grata por estar entre os 12 vencedores e, claro, conto com o voto dos colegas médicos, para quem sabe, conquistar o Prêmio Destaque, cujo valor de 500 mil euros também será investido no projeto”, avalia Fernanda.

O projeto

O estudo teve início em 2005. Em 2009, foi feito o pedido de patente e, em 2022, o projeto foi aprovado pelo edital universal da FAPEMIG, recebendo uma verba de 56 mil reais. “Atualmente, temos 18 anos de desenvolvimento no projeto “Desenvolvimento de Fitoterápico para Tratamento de Diabetes Mellitus e Obesidade”. Tudo começou com a ideia de um aluno de medicina que, na época, desejava estudar uma planta popularmente utilizada no tratamento de diabetes e também na perda de peso. O projeto ainda está em fase experimental, tendo resultados positivos em casos de uso espontâneo dessa planta em indivíduos diabéticos, com normalização dos índices glicêmicos, perda de peso e normalização de colesterol e triglicérides. Até o momento, estudamos o modelo animal de diabetes tipo 1, obtendo excelentes resultados na redução da glicemia e melhora dos lípides.

Além disso, estamos desenvolvendo o modelo animal de diabetes tipo 2″, relata a médica.No momento, o projeto está concentrado no estudo de duas plantas: Plathymenia reticulata e NIM. “O estudo está em andamento, e os animais estão sendo tratados com o extrato dessas plantas.

Até agora, observamos que a Plathymenia é excelente para reduzir a glicemia, enquanto o NIM é eficaz para controlar o peso e aumentar a ingestão alimentar dos animais”, conclui

Fernanda.Pedido de patenteInventores: Fernanda Oliveira Magalhães; Elisabeth Uber-Bucek; Patrícia Ibler Bernardo Ceron e Thiago Fellipe Name.Equipe de pesquisadores: Fernanda Oliveira Magalhães; Patrícia Ibler Bernardo Ceron; Geraldo Thedei Júnior; Isabel Cristina Resende Lopes; Mauro Begnini e José Roberto Dellalibera Finzer.


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