9 de maio de 2024

Prefeitura de São Paulo causa revolta ao deixar 4 mil profissionais de educação aposentados sem salário

A gestão do prefeito Ricardo Nunes na cidade de São Paulo está no centro de uma polêmica envolvendo o pagamento de salários de profissionais da educação aposentados. Cerca de 4 mil aposentados ficaram sem receber seus vencimentos, o que gerou indignação e críticas da comunidade educacional.

O atraso nos pagamentos levou a uma série de protestos por parte dos aposentados e seus apoiadores. Muitos classificaram a atitude da prefeitura como um verdadeiro absurdo, especialmente pelo fato de que além do atraso, houve a retenção de 14% dos salários dos aposentados.

A situação se agravou ainda mais quando o prefeito anunciou que os salários dos profissionais aposentados seriam pagos apenas parcialmente, com 70% do valor sendo depositado no dia 12 de abril e os 30% restantes somente no dia 30 do mesmo mês. Isso gerou revolta entre os aposentados, que veem suas finanças comprometidas.

Além disso, a decisão da prefeitura também tem implicações fiscais, já que os valores recebidos pelos aposentados terão incidência na tabela do imposto de renda, aumentando ainda mais o ônus financeiro sobre esses profissionais.

Diante desse cenário, a oposição, liderada por Guilherme Boulos, candidato à prefeitura de São Paulo, prometeu revogar a contribuição de 14% dos aposentados, caso eleito. Essa medida visa aliviar a carga financeira sobre os profissionais da educação que já enfrentam dificuldades com o atraso e o confisco de parte de seus salários.

A comunidade educacional e seus apoiadores esperam uma rápida solução para esse impasse, exigindo respeito e dignidade para com aqueles que dedicaram suas vidas ao ensino na cidade de São Paulo.