Pacheco é acusado de ser “homem-bomba” na política brasileira, ameaçando estabilidade fiscal, afirma ex-porta-voz de Dilma
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi duramente criticado pelo jornalista Thomas Traumann, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social durante o governo Dilma Rousseff. Traumann, em seu recente artigo na revista Veja, descreve Pacheco como um “homem-bomba” na política nacional, cujas ações representam uma ameaça significativa à estabilidade fiscal do país.
Segundo o artigo, Pacheco estaria agindo de maneira semelhante ao ex-deputado Eduardo Cunha, adotando propostas financeiramente arriscadas, como aumentos salariais automáticos para juízes e promotores, e uma renegociação da dívida de Minas Gerais considerada onerosa. Essas medidas, se aprovadas, poderiam desencadear desestabilização na economia brasileira.
Além disso, o presidente do Senado é acusado de adotar uma postura populista em questões financeiras e de segurança pública, buscando apoio político tanto para sua possível candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026 quanto para enfraquecer o governo do presidente Lula.
Traumann alerta para o risco de os planos de Pacheco alimentarem instabilidade econômica e desgaste político, ressaltando que suas ações podem levar a conflitos institucionais, especialmente com o Judiciário. O articulista compara Pacheco a Eduardo Cunha, sugerindo que, se o ex-deputado tivesse adotado metade das estratégias do atual presidente do Senado, o impeachment de Dilma Rousseff teria ocorrido ainda mais rapidamente.
Diante dessas críticas, Pacheco enfrenta desafios tanto em relação à administração do presidente Lula quanto a suas próprias ambições políticas. Sua proximidade com o bolsonarismo é questionada, assim como suas estratégias políticas que podem resultar em um cenário desfavorável para ele próprio e para o país.
O posicionamento controverso de Pacheco no cenário político nacional está sob intensa análise, gerando preocupações sobre o futuro da estabilidade fiscal e institucional do Brasil.