19 de setembro de 2024

O movimento da CACB pela liberdade econômica

O cenário econômico brasileiro está, sem dúvida, em constante mudança, e uma das discussões mais relevantes no momento diz respeito à liberdade econômica. Recentemente, a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) lançou um movimento que visa promover a liberdade econômica e evidenciar como a formalização de empresas pode ser um caminho para a melhoria da escolaridade e, por conseguinte, da qualidade de vida da população. Este movimento, denominado “Liberdade Econômica”, destaca a importância de um ambiente de negócios menos burocrático e com menos imposições tributárias.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio, ao comentar sobre a iniciativa, trouxe um exemplo que ilustra bem o problema da burocracia no Brasil. Ele se referiu a uma norma que estabelece a altura do pé direito de um laticínio conforme a avaliação do fiscal. Esse tipo de regulamentação não só não ajuda os empreendedores a entenderem o que é necessário, como também cria um ambiente hostil à formalização de negócios. Em um país onde a burocracia é um dos maiores obstáculos para novos negócios, é imperativo que a sociedade clame por mudanças.

A proposta da CACB é clara: com menos impostos e mais liberdade, a economia flui melhor. Isso pode resultar em um aumento do número de empresas formais, que, por sua vez, gera mais empregos e contribui para uma maior escolaridade na população.

Um dos pontos mais fortes do movimento é a apresentação de dados que respaldam suas afirmações. Diversos estudos mostram que em contextos onde as empresas operam com maior liberdade e menos carga tributária, há um aumento significativo na criação de empregos formais e, consequentemente, uma melhora na escolaridade da população.

De acordo com pesquisas realizadas por instituições como o SEBRAE, as micro e pequenas empresas (MPEs) são responsáveis por mais de 70% dos empregos formais no Brasil. Quando as empresas optam pela formalização, elas não só cumprem com obrigações fiscais, mas também acessam benefícios como crédito, que é fundamental para o desenvolvimento e expansão dos negócios. Isso significa que ao facilitar a formalização, se está aumentando o número de MPEs que podem investir em seus colaboradores, promovendo capacitação e, desta forma, melhorando também o nível de escolaridade da população.

Além disso, um maior número de empresas formais implica no aumento da arrecadação tributária, que pode ser investida em áreas essenciais como educação e saúde. A formalização não traz apenas benefícios para os empreendedores; ela gera um impacto positivo na sociedade como um todo.

O movimento “Liberdade Econômica” não é apenas uma chamada à ação para os empresários, mas também uma construção de consciência pública sobre a importância de romper com a cultura da burocracia. Como cidadãos e consumidores, temos um papel ativo na busca por mudanças. É fundamental que a sociedade como um todo compreenda os benefícios de um ambiente empresarial mais saudável e como isso pode melhorar a qualidade de vida de todos.

A CACB, através dessas iniciativas, busca também a colaboração dos gestores públicos para que revisem políticas que inibem o crescimento do empreendedorismo. Menos impostos e regulamentações mais racionais podem ser o combustível que o Brasil precisa para alavancar sua economia. A liberdade econômica, portanto, não deve ser vista apenas como uma questão do setor empresarial; trata-se de um movimento pela melhoria social e pela inclusão.

O movimento pela liberdade econômica lançado pela CACB deve ser visto como uma oportunidade única de repensar nosso modelo econômico e suas implicações sociais. Menos impostos resultam em mais liberdade para empreender, e a formalização das empresas leva ao aumento da escolaridade. É um ciclo virtuoso que pode trazer grandes benefícios para a sociedade.

A sociedade brasileira está em um momento crítico e de transformação. A reforma do ambiente de negócios é mais do que necessária; é urgente. Mobilizar todos os setores da sociedade em torno desse ideal é o caminho que precisamos seguir. O incentivo à formalização e a luta contra a burocracia devem se tornar prioridades, e o movimento “Liberdade Econômica” é um passo significativo nessa direção.

Vamos todos nos unir para promover um Brasil onde a liberdade econômica prospere, permitindo que mais brasileiros tenham acesso a oportunidades de emprego de qualidade, educação e, em última análise, uma vida melhor.

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