O Fracasso da Mobilização Bolsonarista na Paulista
No domingo, dia 9 de julho, um grupo de manifestantes bolsonaristas se reuniu na Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra o governo Lula e o ministro Alexandre de Moraes. O ato, que contou com a presença de figuras como Carla Zambelli, mas não do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi marcado por uma baixa adesão, contrastando com as expectativas e o apoio de Elon Musk, que havia impulsionado a mobilização nas redes sociais.
A ausência de figuras de proa do bolsonarismo, como o governador Tarcísio de Freitas, e a baixa participação popular evidenciaram a fragilidade do movimento. Apesar das tentativas de Zambelli em comparar o ato com os protestos contra Dilma Rousseff, que ganharam força com o tempo, a realidade demonstra um cenário distinto. A mobilização atual carece de um líder unificador e de um discurso capaz de mobilizar a base, evidenciando o desgaste da figura de Bolsonaro e a dificuldade de sustentar um movimento de contestação sem um norte claro.
O fracasso do ato na Paulista serve como um termômetro da força política do bolsonarismo no presente. Apesar da presença de alguns parlamentares, a falta de adesão popular e a ausência de figuras chave demonstram a dificuldade do movimento em se rearticular e apresentar uma frente unificada de oposição ao governo Lula.