Marcelinho Carioca não foi reconhecido pelos criminosos, diz mulher sequestrada com ex-jogador
Uma semana depois de sofrer um sequestro junto de Marcelinho Carioca, Taís de Oliveira, 36 anos, amiga do ex-jogador de futebol, contou à Record TV detalhes sobre o crime. Segundo ela, os sequestradores não conheciam Carioca e pesquisaram na internet o nome do atleta aposentado.
Taís e Carioca foram sequestrados na madrugada do dia 17, em frente à casa de Taís, em Itaquaquecetuba, quando o ex-jogador levou para ela ingressos de um show do cantor Thiaguinho. A apresentação seria mais tarde, naquele mesmo dia. Ele havia acabado de sair de um outro show do artista, na noite do dia 16, na Neo Química Arena, em Itaquera, zona leste da capital.
Na entrevista ao programa Domingo Espetacular, Taís também lamentou que algumas pessoas tenham espalhado que ela e Carioca teriam um caso amoroso. O ex-jogador chegou a gravar vídeo no qual dizia ter sido sequestrado pelo marido de Taís, mas depois disse que foi obrigado pelos sequestradores a fazer isso.
“Não sei o que passa na cabeça das pessoas, elas ficam julgando, falando um monte de coisa que não sabem, que não conhecem. É muito difícil isso”, disse ela. Taís teria terminado um relacionamento com o pai de seus filhos há poucos meses.
Para a polícia, os criminosos obrigaram Marcelinho a gravar o vídeo para tentar desviar o foco das investigações. Os policiais acreditam ainda que os criminosos renderam Marcelinho atraídos pelo carro de luxo do ex-jogador, uma Mercedes, e sem saber quem ele era.
Os bandidos obrigaram a família de Marcelinho a fazer duas transferências via Pix para eles, nos valores de R$ 30 mil e de R$ 12 mil. Eles teriam pedido uma terceira transferência, que não foi feita. Marcelinho foi libertado após as transferências, horas depois do início do sequestro, e Taís foi libertada sem que a família tivesse de pagar resgate, de acordo com a polícia.
Os investigadores localizaram primeiro o carro do ex-jogador, estacionado em uma rua de Itaquaquecetuba, e depois prenderam cinco suspeitos: dois homens e três mulheres, estas no lugar que foi apontado como o cativeiro onde Marcelinho foi mantido refém.