19 de setembro de 2024

Maior uso de carro próprio requer prioridade em educação para o trânsito

Venda de carros na Cidade do Automóvel em Brasília. Foto Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil

Especialista destaca impactos na produtividade do trabalhador e até na vida de pedestre com condutores mais responsivos
22% da população passou a usar com mais frequência o carro próprio ou da família nos últimos dois anos, de acordo com a pesquisa Mobilidade Urbana & Trabalho, solicitada pela Confederação Nacional da Indústria. Esses números trazem em suas entrelinhas um destaque que merece atenção: a necessidade, cada vez maior, de incentivos e investimentos em educação para o trânsito e em tecnologias que permitam que o condutor seja, de fato, uma pessoa responsável ao ter em suas mãos o volante.

A pesquisa também mostrou que 15% passaram a usar mais motos e motocicletas e 27% mais carro de aplicativo também no mesmo período. Ainda: 55% das pessoas têm a qualidade de vida afetada em razão do tempo gasto no transporte e 51% afirmaram que o tempo perdido no trânsito impactam em sua produtividade; 32% dos trabalhadores deixaram de aceitar oferta de emprego em razão de problemas de transporte/locomoção, outros 10% resolveram trocar de emprego por causa do trânsito e 2% já recusaram uma proposta de emprego bem como mudaram de posto de trabalho por conta das condições de deslocamento. Os dados mostram também que 37% cogitariam mudar de trabalho, com a mesma remuneração, apenas para reduzir o tempo gasto no transporte.

“Os números nos mostram o quanto é preciso junto ao aumento no número de carros circulando termos também uma modernização cada vez maior das ferramentas que são utilizadas nesse cenário, como é o caso das aulas teóricas realizadas pelos Detrans e o exame prático, tecnologias que têm sido desenvolvidas e aprimoradas cada vez mais pela Vsoft”, detalha o CEO da empresa, Daniel Targino.

O empresário destaca que um transporte de qualidade, com um condutor responsável, além de impactar na segurança de todos os envolvidos no tráfego, como os próprios pedestres, que passam a ser sujeitos a menos acidentes, também impactam na produtividade do trabalhador, conforme mostram os números da pesquisa. “Ao sair da autoescola com o aprendizado correto das leis de trânsito e com uma direção defensiva o condutor garante melhoria para todos”, diz.

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