20 de setembro de 2024

Londrina e Curitiba em pé de guerra contra a privatização

O ar da escola pública está carregado. Não é a poeira de giz, mas a fumaça da revolta. Em Londrina e Curitiba, estudantes, professores e movimentos sociais se uniram em um grito uníssono: “Fora, Parceiro da Escola!”. A proposta do governo, que tenta disfarçar a privatização das escolas públicas com um nome bonitinho, encontrou um muro de resistência intransponível.

O APP Sindicato, sempre na linha de frente da luta pelos direitos dos professores, está liderando a resistência. É claro que a galera da educação não está disposta a abrir mão do direito à educação pública, gratuita e de qualidade. Essa tal de “parceria” com empresas privadas, na prática, abre as portas para a entrega da educação pública para o mercado, transformando o aprendizado em um produto a ser consumido, com lucro como objetivo final.

Imagine só: professores desqualificados, currículos reduzidos a um mínimo, e a qualidade da educação dependendo do bom humor do acionista da vez. Essa é a realidade que o “Parceiro da Escola” quer impor. E a galera, claro, não está disposta a deixar isso acontecer.

Em Londrina, as ruas foram tomadas por estudantes que gritavam palavras de ordem contra a privatização, carregando faixas com mensagens contundentes como “Educação pública, não é mercadoria!”. A comunidade escolar se uniu em um ato emocionante, mostrando que a luta por uma educação digna é algo que une a todos.

Curitiba também não ficou para trás. As ruas da capital paranaense se transformaram em um palco de protesto, com a presença de professores, estudantes e membros de movimentos sociais. O recado foi claro: a privatização da educação não é uma opção.

Os argumentos utilizados pelos defensores do “Parceiro da Escola” são tão rasos quanto a água de um poço no deserto. Eles falam em “melhoria da qualidade”, em “inovação” e “eficiência”, mas esquecem que a verdadeira qualidade da educação depende de investimentos, de professores qualificados e de um ambiente de aprendizagem que valorize o desenvolvimento integral do aluno. E isso, infelizmente, não se compra em um pacote de “parceria”.

A luta contra a privatização da educação é uma luta pela democracia, pela justiça social e pelo futuro do país. É a luta por um futuro onde todos tenham acesso a uma educação de qualidade, sem depender da carteira do papai ou da generosidade de uma empresa privada.

A resistência está apenas começando. As ruas de Londrina e Curitiba, e quem sabe de outras cidades, já mostraram o que a galera pensa sobre o “Parceiro da Escola”. O grito uníssono é claro: a escola não é mercadoria!

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