Jacovós e Do Carmo discutem a segurança de Maringá com o governador do Paraná
O governador Ratinho Júnior (PSD) recebeu na terça-feira (03), no Palácio Iguaçu, os deputados Delegado Jacovós (líder do PL) e Do Carmo (líder União Brasil).
Conforme assessoria dos deputados, foram tratados assuntos de interesse do Paraná, dentre eles as eleições municipais de 2024.
Na oportunidade, os parlamentares aproveitaram para fazer um relato ao governador, sobre a situação em que se encontra o setor de segurança pública na cidade canção, considerando o aumento de ações violentas, praticadas por organizações criminosas. O problema é agravado pela falta de policiais, ja que o efetivo é minima. Enquanto o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) investe pesado na criação das escolas cívicos militares, com a publicação do edital, na semana passada, pretende criar 127 escolas, onde os militares aposentados irão dirigir essas instituições; na contramão, deixa de contratar de policiais e professores, ambos com formação específica para atuar em suas áreas.
A criação dessas escolas, enquanto a sociedade do Paraná passa por um colapso no setor de segurança pública, seria mais inteligente, convocar esses valorosos homens que dedicaram a vida toda no combate ao crime organizado, voltar a ativa, na sua area de formação.
A formação de um policial é para atuar na segurança pública e não na educação. Para o ensino, existe os professores que são qualificados para tal tarefa.
A união do estado e dos municipios, tornaria as forças de segurança mais efetiva no combate aos atos criminosos, que vem contribuindo com a falta de segurança da sociedade.
O governador informou aos parlamentares que irá conversar com os comandos das polícias Civil e Militar do estado, visando operações para fortalecer ainda mais o combate ao crime.
Jacovós e Do Carmo vem se incomodando com a falta de segurança em Maringá, justamente porque o efetivo policial não atende as necessidades da população.
Para ilustrar a falta de policiamento, na semana passada, uma lanchonete na area central de Maringá foi arrombada, mas o arrombador não adentrou ao espaço para concluir o roubo, temia ser visto no local e ser preso.
Ao perceber a ação do vândalo, um porteiro do prédio em frente, acionou a Polícia Militar, por volta das 4 horas da madrugada, com os policiais chegando ao local, após as 8 horas, como se Maringá fosse uma cidade como São Paulo, Rio de Janeiro ou até mesmo New York e com problemas de deslocamento.
Após o arrombador ter se invadido do local, grupos de pessoas que perceberam que a Lanchonete tinha sido arrombada adentraram no estabelecimento e praticaram o roubo.