JA Rio de Janeiro lista 7 passos para uma Comunicação Não-Violenta
Conteúdo busca preparar estudantes da rede pública e pessoas em vulnerabilidade socioeconômica para os desafios do mercado de trabalho
A CNV, ou Comunicação Não-Violenta, é um tema que vem sendo amplamente abordado nos ambientes empresariais e de ensino. O conceito de Comunicação Não-Violenta, desenvolvido pelo psicólogo Marshall Bertram Rosenberg, está relacionado a melhorias no relacionamento de colaboradores e lideranças, além de contribuir para potencializar a resolução de divergências. Entre os pilares dessa ideia estão a empatia, a compreensão e a parceria. A CNV tem por principal objetivo o desenvolvimento de uma comunicação clara, objetiva e livre de julgamentos, podendo ser aplicada em qualquer área da vida, inclusive no âmbito pessoal.
E para busca preparar estudantes da rede pública e pessoas em vulnerabilidade socioeconômica para os desafios do mercado de trabalho, a ONG JA Rio de Janeiro lista sete passos para uma Comunicação Não-Violenta:
1- Escuta Ativa:
O ato de ouvir com atenção é um ponto-chave na hora de se comunicar com outra pessoa. O desenvolvimento de uma boa escuta ativa lhe auxiliará a entender melhor as pessoas, e isso lhe tornará mais cativante, causando uma boa memória afetiva em seus interlocutores.
2- Expressar sentimentos:
Nas relações interpessoais comumente há uma omissão dos sentimentos que acabam gerando conflitos internos, podendo ocasionar em uma piora nas relações. Aprender a maneira mais adequada de expressar sentimentos é um ponto vital para uma comunicação mais saudável.
3- Autoconhecimento:
Identificar as suas características mais marcantes e entender a si mesmo é um processo contínuo que contribui para uma assertividade maior na hora de se posicionar durante uma conversa ou alguma situação mais complexa.
4- Dizer não:
Entender que dizer “não” é algo natural irá auxiliar você no processo de autoconhecimento, além de tornar sua comunicação mais transparente e honesta, ajudando também a priorizar o que de fato é importante ou mais relevante.
5- Adotar uma linguagem positiva:
É sempre importante pensar que a forma que nos comunicamos tem o poder de interferir nos sentimentos de outras pessoas. Por isso, adotar uma linguagem positiva é uma estratégia para conseguir seus objetivos sem gerar conflitos.
6- Honestidade:
Em uma comunicação saudável, a honestidade sempre deverá prevalecer. Além de poder causar uma imagem negativa a seu respeito, a falta dela pode ocasionar desconfortos aparentemente intencionais. Falar a verdade com empatia e respeito é sempre a melhor opção.
7- Ser confiante:
Entender seus pontos fortes e o que você sabe fazer de melhor é uma ótima maneira de transmitir confiança na fala e fazer com que as outras pessoas prestem mais atenção no que você diz.
Curso Gratuito e online na JA Rio de Janeiro
A ONG JA Rio de Janeiro acaba de desenvolver um curso 100% on-line e gratuito sobre o assunto. Entre os conteúdos abordados, estão o conceito e características da CNV; estratégias para melhora da identificação e expressão de sentimentos; métodos para contornar uma comunicação negativa; e, por último, boas práticas de comunicação.
As aulas são enviadas e realizadas por e-mail, contendo textos, vídeos e imagens. Com um total de três horas de duração, ao final de cinco dias, os participantes já podem adquirir o certificado de conclusão, também gratuito. O curso é aberto para qualquer pessoa, mas tem como foco os estudantes da rede pública de ensino, além de adolescentes e jovens que não estudam e nem trabalham e demais pessoas em vulnerabilidade socioeconômica.
Os resultados práticos da abordagem são tão positivos que cursos de Comunicação Não-Violenta estão sendo cada vez mais procurados por profissionais das mais diversas áreas. Um levantamento da plataforma de ensino a distância Udemy, por exemplo, mostrou que cursos ligados a habilidades de comunicação para o trabalho foram os mais consumidos entre julho de 2021 e julho de 2022.
“Os cursos da JA estão acessíveis para adolescentes e jovens de todo o país, com o intuito de prepará-los para o mercado de trabalho em um mundo globalizado. É bom tanto para quem está em busca de uma vaga no mercado de trabalho e também para quem deseja se aprimorar para ingressar ou evoluir dentro do próprio mercado”, explica Renata.
Para inscrições e mais informações sobre o curso, basta clicar neste link aqui.
Sobre a Junior Achievement
A JA é uma das maiores organizações sociais incentivadoras de jovens do mundo. Desde 1919, dissemina educação empreendedora por meio do método “aprender-fazendo”, tendo sido uma das primeiras a levar conhecimento sobre educação financeira, mercado de trabalho e empreendedorismo para adolescentes e jovens da América Latina. A cada ano, a rede JA Worldwide mobiliza cerca de 470.000 voluntários que capacitam mais de 10 milhões de jovens no mundo, com o propósito de estimular o desenvolvimento de habilidades pessoais e profissionais no público de 15 a 24 anos em situação de vulnerabilidade social – principalmente, estudantes de escolas públicas e jovens que não estudam nem trabalham, a fim de criarem e potencializarem comunidades mais prósperas. No ano passado, foi reconhecida pelo quarto ano consecutivo como a 6ª ONG mais influente do mundo, pela thedotgood. Indicada ao Prêmio Nobel da Paz 2022 e 2023, está entre os 100 melhores locais de trabalho para inovadores, segundo a Fast Company.
Presente em mais de 100 países, a JA está há quase quatro décadas no Brasil impactando mais de 5,7 milhões de jovens com o apoio de mais de 200 mil voluntários. No Rio de Janeiro desde 1999, a JA atua com a missão de despertar o espírito empreendedor dos jovens por meio de programas e experiências educacionais. O apoio financeiro da iniciativa privada viabiliza a implementação dos projetos, realizados em parceria com as secretarias de Educação e instituições de ensino do Estado e de municípios. Além disso, conta com a participação de pessoas doadoras, educadoras, voluntárias e gestoras, que unem forças para impulsionar o futuro da educação, preparando adolescentes, jovens e pessoas socialmente vulneráveis para a vida, em todas as suas dimensões.