INC realiza primeiro implante percutâneo de válvula pulmonar em jovem com tetralogia de Fallot

O Instituto Nacional de Cardiologia (INC), uma referência nacional do Ministério da Saúde no tratamento de doenças cardiovasculares complexas, alcançou um marco histórico em 22 de junho ao realizar pela primeira vez um implante percutâneo de válvula pulmonar. Este procedimento inovador, que traz uma nova esperança para pacientes com condições cardíacas severas, foi aplicado em um jovem de 22 anos que convive com a Tetralogia de Fallot.

A Tetralogia de Fallot é uma cardiopatia congênita que envolve quatro anomalias cardíacas e é uma das mais comuns entre as cardiopatias congênitas. O paciente, sob os cuidados do INC desde a infância, passou por uma cirurgia corretiva logo após o nascimento e, em 2015, recebeu uma válvula pulmonar biológica que agora necessitava de substituição devido ao desgaste natural.

O implante percutâneo, realizado via cateterismo, oferece uma alternativa significativamente menos invasiva em comparação com a cirurgia tradicional. Este método evita a necessidade de uma terceira cirurgia no peito, que acarretaria maiores riscos. A agilidade e a segurança do procedimento permitiram que o paciente fosse liberado do pós-operatório apenas 24 horas após o implante, contrastando com a longa recuperação exigida por uma cirurgia de peito aberto.

Essa conquista do INC não apenas ressalta o avanço tecnológico e médico da instituição, mas também acende uma nova esperança para inúmeros pacientes que, como o jovem tratado, podem agora vislumbrar tratamentos menos invasivos e mais eficazes. A inovação no tratamento da Tetralogia de Fallot pode revolucionar a cardiologia, oferecendo uma qualidade de vida significativamente melhor para aqueles que enfrentam essa condição desde o nascimento.

Com essa realização, o INC reafirma seu compromisso com a excelência no tratamento de doenças cardiovasculares e a busca constante por soluções que proporcionem aos pacientes uma recuperação rápida e segura, abrindo caminho para um futuro onde as intervenções cardíacas sejam cada vez menos traumáticas e mais acessíveis.


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