Inauguração do Hospital Regional de Cornélio Procópio vira placo de violência envolvendo supostos seguranças e direção do partido dos Trabalhadores
Lamentável o uso da violência, empregado por agentes públicos que cuidavam da segurança do governador Carlos Massa Ratinho Junior, na inauguração do Hospital Regional de Cornélio Procópio, região norte do estado.
A inauguração do Hospital Regional, que estava prevista para o dia 18 de dezembro, iria contar com a presença da deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleise Hoffman e da Ministra da Saúde, Nisia Trindade.
A estratégia do governado do Paraná, foi de inaugurar a obra com 10 dias de antecedência, sem comunicar o Ministerio da Saude, ja que refere-se a inauguração de um hospital que vai atender a população de Cornélio Procópio.
As duas visitas em 5 anos, do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) a Cornélio Procópio, sempre foram recepcionadas com protesto. Na primeira vez, foram os policiais, descontentes com o salário. Dessa vez, supostos seguranças impedindo a população de estender faixa de agradecimento ao presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT), pois o governo federal, através dos mandatos de Dilma e Lula, investiu 65 milhões na obra do hospital. Já Assembleia Legislativa, liberou 20 milhões para a compra de móveis e equipamentos. A liberação desses recursos foi um trabalho de articulação do deputado Claudio Romanelli.
A liberação de verbas federais, teve início no governo de Dilma Rousseff, ficou parada durante a gestão de Michel Temer e de Jair Bolsonaro, só concluindo na atual gestão.
Com a antecipação da inauguração, membros do Partido dos Trabalhadores, resolveram confeccionar faixas e cartazes de agradecimento aos governos de Lula-Dilma. A atitude tomada pela direção do PT, acabou desagradando suposto segurança do governador Carlos Massa Ratinho Junior, que resolveu partir para cima dos manifestantes, com a intenção de esconder, de forma rasteira, a importância de Lula e Dilma, na conclusão da obra do hospital regional.
Membros da sociedade de Cornélio Procópio e integrantes do Partido do Trabalhadores, foram hostilizados, agredidos e proibidos de estender faixas em agradecimentos a quem realmente trabalhou na liberação de recursos para o início e a conclusão da obra daquele hospital.
Isso só mostra como os governantes da extrema direita cuida do que é público. Cerca de 7 militantes do Partido dos Trabalhadores foram expulsos do local e não puderam acompanhar a inauguração do hospital e muito menos estender as faixas de agradecimentos a quem realmente trabalhou pela conclusão da obra.
O fato mostra a ação de um grupo que emprega a violência e não respeita a democracia. Para esse governo, não basta transformar as escolas em quartéis, através das cívicos militares, decidiram esconder as obras de opositores no Paraná.