IA: forças aéreas mundiais enfrentam era de disrupção tecnológica

A disponibilidade crescente de dados desafia os processos de inteligência existentes, o que requer a colaboração com as máquinas para transformar dados em inteligência acionável de forma relevante e oportuna

Os comandantes das forças aéreas mundiais enfrentam desafios significativos devido à inteligência artificial (IA) e ao ritmo das mudanças tecnológicas.

A conferência de comandantes de forças aéreas em Dubai destaca a necessidade de compreender a IA e integrar grandes volumes de dados para decisões informadas, enquanto também mantém a importância da capacidade humana de pensamento e tomada de decisões.

De acordo com o portal Flight Global, a ênfase está na necessidade de um treinamento realista dos pilotos.

Além disso, a aquisição de aeronaves de última geração exige uma mudança na mentalidade de treinamento.

A disponibilidade crescente de dados desafia os processos de inteligência existentes, o que requer a colaboração com as máquinas para transformar dados em inteligência acionável de forma relevante e oportuna.

Uso de IA pela China em satélites é um ‘divisor de águas’

O desenvolvimento chinês de inteligência artificial (IA) para operar plataformas espaciais e satélites será “um divisor de águas” em termos de capacidades militares no espaço, afirmou Lisa Costas, diretora de Tecnologia e Inovação da Força Espacial dos Estados Unidos.

– Isso será um verdadeiro divisor de águas em termos de implementação de inteligência artificial no espaço operacional – disse Costas em podcast na semana passada.

A China gastou US$ 14,7 bilhões (R$ 72 bilhões) em inteligência artificial neste ano, e estima que este suba para US$ 26 bilhões (R$ 127 bilhões) em 2026, afirmou a diretora da Força Espacial.

Nos últimos anos até abril de 2023, as autoridades chinesas colocaram mais de 700 satélites no espaço. Destes, mais de 160 eram satélites relacionados a inteligência, reconhecimento e vigilância, acrescentou.

– O Exército de Libertação Popular afirma haver necessidade da IA para apoiar e proteger os recursos espaciais da China (…). Em abril, eles permitiram que a IA assumisse o controle de uma das câmeras de um satélite (…). Ele analisou uma área entre o Japão e a China onde havia porta-aviões (dos EUA), e um local entre a Índia e a China, onde houve atritos na fronteira – detalhou Costas.


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