Governador do Paraná ignora crise na saúde enquanto almeja voos mais altos a nível nacional
Enquanto o governador do Paraná se lança em aspirações políticas de alcance nacional, o setor de saúde do estado está em completo abandono, especialmente no interior. A negligência do governo tem deixado as estruturas de saúde em condições precárias, com prédios em estado deplorável e problemas graves que afetam diretamente a população.
Em regiões como Londrina, a situação é alarmante. A sala de medicamentos na cidade foi recentemente interditada após parte da cobertura desabar, evidenciando a falta de manutenção e investimento nessas estruturas essenciais para a saúde pública.
Além disso, relatos preocupantes chegam de Ponta Grossa, onde o mato já toma conta da 3ª Regional de Saúde e invade a farmácia especial, enquanto o sindicato dos trabalhadores da saúde denuncia infestações de roedores e possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
O caos se instala também nos hospitais, como no caso do HT, onde o pronto-socorro encontra-se superlotado, forçando pacientes a serem internados nos corredores. O Sindsaúde do Paraná questiona veementemente a falta de estrutura do Hospital, colocando em evidência a gravidade da crise que assola a saúde pública no estado.
Enquanto isso, o governador concentra seus esforços em projeções políticas a nível nacional, ignorando completamente a crise que se desenrola nos corredores dos hospitais e nas salas de atendimento à população paranaense. O descaso com a saúde pública revela-se como uma das maiores falhas de sua gestão, deixando claro que os interesses políticos pessoais estão sendo priorizados em detrimento do bem-estar e da vida dos cidadãos.