Forças dos EUA são atacadas em base aérea iraquiana e respondem em legítima defesa, dizem autoridades
Forças norte-americanas foram atacadas em uma base aérea a oeste de Bagdá, nesta terça-feira, e o Exército dos Estados Unidos respondeu com um ataque aéreo em legítima defesa, afirmaram autoridades norte-americanas, após a primeira retaliação do país em território iraquiano em resposta a dezenas de ataques recentes de militantes com drones e mísseis.
A base aérea Ain al-Asad foi atacada por um míssil balístico de curto alcance que resultou em oito pessoas feridas e pequenos danos à infraestrutura, disseram duas autoridades dos EUA.
Os Estados Unidos responderam usando um avião AC-130 que atingiu um veículo de uma milícia apoiada pelo Irã e várias pessoas envolvidas no ataque. Houve várias vítimas entre os militantes, disseram autoridades.
Os ataques contra alvos dos EUA começaram em 17 de outubro e foram associados por milícia iraquianas ao apoio dos EUA à Israel em seu bombardeio contra Gaza, após os ataques do grupo militante palestino Hamas em solo israelense.
O ataque contra alvos norte-americanos encerrou uma trégua unilateral de um ano que facções iraquianas, algumas formadas após a invasão dos EUA em 2003 para enfrentar as tropas norte-americanas e outras em 2014 para combater o Estado Islâmico, declararam com Washington.
Os EUA e forças internacionais que compõem a coalizão para combater o restante do Estado Islâmico foram atingidas mais de 60 vezes no Iraque e na Síria desde 17 de outubro, segundo autoridades norte-americanas.