Faculdades de medicina ampliam investimentos em sustentabilidade com tecnologias 3D como alternativas ao uso de cadáveres humanos
Simulador funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo humano para treinamento de cirurgias e dissecações virtuais
O uso de tecnologias digitais de estudos anatômicos para ampliação dos programas de sustentabilidade nas faculdades de medicina humana e veterinária no País tem crescido de forma exponencial, justamente por serem a principal alternativa ao uso de cadáveres humanos e de animais nas instituições de ensino. A Plataforma Multidisciplinar 3D de Anatomia da Csanmek, empresa brasileira especializada em metodologias ativas para a área da saúde e formação profissional de médicos, acaba de atingir 170 cursos de medicina atendidos no Brasil, incluindo os maiores grupos educacionais do País no segmento de saúde.
O equipamento converte exames clínicos em clones digitais, possui mesa de anatomia touch screen e conexão com impressoras 3D para órgãos e músculos e bancadas de cirurgia e dissecação virtuais, além de contar com sistemas e interface de realidade virtual. O simulador funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo humano para treinamento de cirurgias e dissecações virtuais.
A plataforma também possui um sistema de integração entre hospitais e salas de aula e oferece aos alunos a possibilidade de estudar casos clínicos e exames reais de pacientes.
“Nossas tecnologias são consideradas hoje o principal método alternativo ao uso de cadáveres em salas de aulas e seguem a tendência mundial de substituir corpos humanos e uso animal em técnicas cirúrgicas pelas faculdades, além de colaborarem para o aprimoramento da formação médica e veterinária no País e capacitação de equipes de emergência”, comenta Claudio Santana, CEO da Csanmek,
A Csanmek também acaba inaugurar o primeiro centro integrado de simulação para treinamento cirúrgico de estudantes e profissionais e capacitação de equipes de emergência.
A estrutura, localizada em Arujá (SP), na região metropolitana de São Paulo, recria um ambiente hospitalar completo, com salas de triagem, salas de cirurgias e locais de exame, entre outros. Também possui uma fábrica de biomodelos sintéticos ultra realísticos, voltados para treinamento de habilidade com dissecações, intubações, suturas e demais procedimentos, além de um simulador real de ambulância para profissionais de emergência médica.
Os protótipos, disponibilizados no próprio hospital simulado, são desenvolvidos com textura e densidade similar às estruturas anatômicas reais e contêm todos os sistemas e órgãos do corpo humano. Contam com centenas de músculos, ossos, órgãos, veias e artérias substituíveis, todos feitos a partir de materiais que imitam as propriedades mecânicas, textura e densidade do tecido vivo.