Ex-jogador é condenado à prisão perpétua por matar ex com martelo e taco

O ex-jogador Giovanni Padovani foi condenado à prisão perpétua, na Itália, pela morte da ex-namorada.

O tribunal italiano considerou Padovani culpado pela morte da modelo Alessandra Matteuzzi (56), em 2022. Na ocasião, ele tinha 27 anos e atuava no Sancataldese, da quarta divisão.

Ele foi condenado por homicídio qualificado por premeditação, assédio, motivo fútil e vínculo afetivo. As informações são do jornal italiano Gazzetta dello Sport.

A defesa tentou alegar que o ex-jogador não estava consciente no momento do crime. O assassinato ocorreu em Bolonha, no Norte da Itália.

Padovani, em seu depoimento, afirmou que não era mais aquele homem e que estava perturbado no momento de seus atos: “Eu não sou mais aquele homem, eu não podia ter a cabeça nele. Mas se você acha que é normal matar uma mulher tão bonita e inteligente quanto Alessandra, então eu mereço prisão perpétua. Se você reconhece uma perturbação no que eu fiz e ainda tenho, então considere tudo sem ser influenciado pela opinião pública. O que fiz é muito grave e imperdoável”.

Ele ainda foi condenado a pagar uma indenização para a família de Alessandra: cerca de R$ 600 mil (100 mil euros) para a irmã e mãe dela e R$ 60 mil (dez mil euros) para os dois netos, além de R$ 30 mil (5 mil euros) para as outras partes civis envolvidas.

RELEMBRE O CASO

Alessandra foi morta em 23 de agosto de 2022, perto da casa do ex-casal. Eles se relacionaram por cerca de um ano antes de terminarem.

Padovani desferiu pontapés, socos e golpes com um martelo na modelo. Depois, a agrediu com um taco de beisebol e com um banco de ferro.

Ela morreu em decorrência dos graves ferimentos na cabeça.

Semanas antes, ela havia denunciado o ex-jogador por perseguição. Pessoas próximas de Alessandra contaram que ele a perseguia e se tornou obsessivo.


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