Estrupo, cárcere privado de argentinas em boates de Santa Catarina, são investigados pela Polícia

A Polícia Civil de Santa Catarina investiga a denúncia de cárcere privado e estupro de duas mulheres de nacionalidade argentina em uma casa noturna de Bombinhas, no litoral catarinense.

Na quinta-feira, 25, policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na boate, onde recolheram telefones celulares e câmeras do circuito de segurança interno.

Um suspeito encontrado no local foi encaminhado à delegacia para esclarecimentos. Em depoimento, ele negou as acusações de estupro e cárcere privado e garantiu que não houve nenhum tipo de irregularidade na boate. Ele foi autuado por posse de drogas para consumo pessoal e liberado em seguida.

Na noite da última segunda-feira, 22, a Delegacia de Bombinhas foi acionada pela Polícia Militar para atender duas mulheres que estavam em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e denunciavam ter sido vítimas de estupro e cárcere privado.

Após serem liberadas da UPA, elas foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML) de Balneário Camboriú, onde foram submetidas a exame de corpo de delito para determinar se foram estupradas e/ou agredidas fisicamente.

Em depoimento à polícia, as mulheres contaram que tinham trabalhado na casa noturna durante duas semanas, antes de serem agredidas e mantidas em cárcere privado.

Uma das mulheres está retornando para a Argentina com o apoio da Assistência Social do município e a outra pretende continuar no País.

A polícia informou que vai agora analisar as imagens do circuito interno de segurança da boate e o conteúdo dos celulares apreendidos no local para determinar o que aconteceu. Segundo a polícia, por enquanto não há suspeita de tráfico de pessoas.


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