Equipamentos modernos também têm seus vilões de consumo de energia
Maiores consumos ainda são dos que envolvem alta potência em aquecimento e resfriamento, mas é possível acompanhar os gastos em tempo real no APP da LUZ
Novidades tecnológicas que facilitam a vida doméstica ou que incrementam as horas de lazer em casa estão cada vez mais disponíveis para venda nas lojas. Aceleração do preparo de alimentos, robotização na hora da limpeza da casa e das roupas, telas gigantes para o “cinema em casa” ou videogames são a maior parte dos produtos da vida moderna que consomem energia elétrica. Mas, os maiores consumos ainda são dos equipamentos de alta potência em aquecimento ou resfriamento.
O aumento global da demanda por energia elétrica deve ficar em 2% neste ano, com projeção de crescer 3,3% em 2024, aponta a Agência Internacional de Energia (IEA). O consumismo acelerado é um dos fatores da expansão da demanda, embora muitos equipamentos sejam desenvolvidos com tecnologia em prol da eficiência energética. No Brasil, o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) indica o gasto energético e o consumidor deve estar atento a esta informação na hora da compra. A classificação vai de A até G, onde A é a melhor eficiência.
“Os produtos mais tecnológicos já são pensados de uma maneira a agregar a eficiência energética em seu desempenho. Mas temos alguns, por exemplo, como os videogames mais avançados que consomem bastante energia devido aos seus hardwares mais robustos. Se o tempo de uso não for regrado, vai realmente impactar na conta”, alerta Alfredo Silva, sócio fundador da LUZ, que liderou na fornecedora digital de energia o desenvolvimento do aplicativo que acompanha os gastos dos equipamentos em tempo real.
“A energia é um insumo que sempre representa um custo significativo para as famílias e as tarifas podem oscilar muito por causas climáticas ou contratuais. O aumento médio deste ano no Brasil deve ficar em torno de 6%. Por isso, é sempre bom saber o quanto cada novidade tecnológica impacta na fatura e maneiras para economizar. A gestão de gastos é fundamental, como proporcionamos por meio de nosso aplicativo”, afirma o executivo.
Além das novidades tecnológicas, a meteorologia também é grande influenciadora no uso dos eletrodomésticos. Na reta final de setembro, a primavera chegou com calor intenso, quando a máxima foi 40° em várias cidades do interior de São Paulo, onde a LUZ atua com fornecimento de energia.
“É inevitável que em dias quentes as pessoas recorram ao ar-condicionado. A recomendação é optar por aparelhos desenvolvidos para o tamanho do ambiente onde será usado. Em um quarto pequeno, por exemplo, um equipamento de 7500 BTUs é suficiente”, recomenda Silva.
Acompanhar os gastos em tempo real pelo aplicativo é uma forma que os consumidores da LUZ, fornecedora digital de energia, têm para reduzir os gastos. “Mesmo longe de casa é possível saber se o consumo da residência naquele momento está fora do padrão”, firma o executivo.
No perfil dos clientes de LUZ, o maior gasto ainda é com a geladeira, com 20% do consumo das famílias, seguido do chuveiro elétrico, com 12,7% e em terceiro a máquina de lavar roupas, com 7,4% e o ar-condicionado, com 6,9%. Os outros 52% dos gastos referem-se a outros equipamentos, que serão incorporados em breve ao APP para acompanhamento.
A tabela abaixo, o consumo por equipamentos.