Do futebol do futuro ao futuro do futebol. O que pensam os líderes da indústria no Brasil
Durante a Confut Nordeste, o serviço de resultados Flashscore realizou seus podcasts in loco e ao vivo, com entrevistas de grandes nomes da indústria futebolística
O que a CBF pensa sobre a contratação de Carlo Ancelotti? Como ela vê os incidentes no último Brasil x Argentina? Qual será a filosofia do Vitória, campeão da Série B, para jogar na elite? Como a gestão do Botafogo influenciou a melhora do desempenho esportivo? A grama sintética veio para ficar?
Essas são apenas algumas das perguntas que líderes da indústria do futebol, como Fábio Mota, Mauro Silva, Reinaldo Bastos, Thairo Arruda e Marcelo Paz responderam durante os podcasts do Flashscore na última CONFUT Nordeste.
Com o objetivo de debater e promover o negócio do futebol, a Confut reuniu representantes de clubes, entidades, prestadores de serviços e fornecedores que, juntos, lançaram luz nos rumos que a indústria deve tomar nos próximos anos.
“Foi um privilégio participar da CONFUT e poder debater com esses grandes nomes o futuro de nosso futebol. Tenho certeza que produzimos não apenas um ótimo conteúdo para todos os nossos públicos, mas também prestamos um serviço ao mercado esportivo, uma vez que contemplamos clubes, executivos, empresas e entidades. Uma verdadeira masterclass de 12 horas sobre negócios esportivos, gratuita para todos desfrutarem” – diz Alexandre Vasconcellos, Gerente Regional do Flashscore no Brasil.
O fato do evento ter acontecido em Salvador, na Bahia, demonstrou que o Nordeste vem crescendo em importância dentro do mercado. “A missão do Flashscore é levar informação rápida e de qualidade a uma legião de fãs dos esportes, especialmente o futebol. Nesse sentido, o Nordeste desempenha um papel importante, com clubes cada vez mais profissionais, ocupando espaços que costumavam pertencer a outras regiões” – opina Vasconcellos.
Todo o conteúdo produzido pelo Estúdio Flashscore durante a CONFUT está disponibilizado aos usuários da plataforma, e também através do portal Flashscore Notícias. Veja alguns destaques em primeira mão:
“Eu acho que sim e eu faria essa escolha, [contratar Carlo Ancelotti] porque ele vai falar em um nível diferente com os que estão na Europa. Num nível diferente com os 80% que estão na Europa. Eles (jogadores) sabem exatamente o que ele (Ancelotti) quer e como ele vai fazer. Seleção Brasileira não é para testes, apostas. Quem são os melhores treinadores do mundo? Vai lá e traz, conversa. A maior vencedora do mundo tem que ter os melhores profissionais do mundo, e esse cara (treinador) tem que escolher os melhores jogadores do mundo, que são os que a gente tem (Brasileiros)” – Reinaldo Bastos, Vice-Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF)
Sobre os incidentes no Maracanã para Brasil x Argentina: “É desagradável ver…um exagero enorme por parte da Polícia (Militar do RJ), a situação estava controlada, as pessoas acuadas e continuavam apanhando. Eu não estava lá e não sei como foi a operação do jogo. Só sei que num próximo jogo, no dia do jogo, a organização tem que ter uma mão forte da CBF, tem que ser planejada com antecedência e não correr riscos. ‘Ah, na Copa América tinha Argentino misturado com Brasileiro’. Tinha! Mas se você concentrar a torcida mais “brava” (no mesmo local)…isso precisa ter atenção, cuidado, pois não pode mais ocorrer.” – Reinaldo Bastos, Vice-Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF).
“O Fortaleza viveu um clima de Copa do Mundo [na final da Sul-Americana], mas a conquista não veio por um detalhe. Porém, esse detalhe do futebol já esteve ao nosso favor algumas vezes, então não posso lamentar. O distanciamento histórico vai mostrar o quanto a nossa campanha foi grande e as pessoas vão valorizar ainda mais esse momento.” – Marcelo Paz, presidente do Fortaleza EC
“Nosso planejamento é ser um clube sustentavelmente competitivo, sendo competitivo sem precisar de aportes extras ano após ano.” – Thairo Arruda, Botafogo FC
“Nós não vamos entrar no Brasileiro para ser um mero participante. Nosso objetivo é a classificação para a Sul-Americana. Vamos entrar forte na Copa do Brasil, mas vamos correr atrás desse título continental para o Nordeste.” – Fábio Mota, presidente do EC Vitória.
“Somos o principal patrocinador do futebol feminino hoje e fazemos questão de ser assim. Patrocinamos a Copa do Mundo e conseguimos viabilizar a primeira transmissão de futsal feminino em TV aberta. Queremos eliminar a ideia de que futebol masculino e futebol feminino são esportes diferentes – ambos são futebol. Queremos sair do discurso e fazer algo em prol do que a gente acredita. Nossa ideia é fomentar a modalidade ao dar exemplo, gerando um círculo virtuoso e atraindo o interesse de outras empresas.” – Rafael Zanette, Head de Patrocínios da EstrelaBet
“Quando se fala de Liga, falamos de união. Maximizar valores de forma unificada com 40 clubes. É preciso unir os 40 clubes e mostrar ao investidor que há algo concreto. Tínhamos 40 unidades independentes, e hoje duas. Isso reduz a complexidade e aumenta muito o poder de barganha junto aos compradores de direitos. Estamos bem otimistas e acreditamos que haverá uma unificação.” – Patrick Lopes, Diretor Sênior da Alvarez & Marsal, consultoria multinacional contratada pelo Sport Recife, Paysandu, São Paulo, Coritiba entre outros clubes.
“No futebol, para inovar realmente e ter grandes mudanças escaláveis, é preciso testar.” – Bruno Dias, CRO do América-RN SAF
“Para o atleta, a grama sintética é experiência é positiva. Há o equilíbrio da temperatura e a percepção de que o jogo fica mais rápido.” – Sérgio Cacciatore, CEO da SLC Grama Sintética