Dia Internacional das Mulheres na Ciência: Conheça brasileiras que se destacaram com ideias inovadoras

De Minas Gerais, Bárbara Paiva desenvolveu a Aqualux, uma garrafa que torna qualquer água potável

Bárbara Gosziniak working on her project that participates in the Red Bull basement, Ouro Preto, Brazil. // Donatello Ferraz / Red Bull Content Pool // SI202111181460 // Usage for editorial use only //

Em celebração à data comemorada neste sábado (11), reunimos três histórias inspiradoras de mulheres cientistas que conquistaram grandes feitos

Uma garrafa que torna qualquer água potável, olhares ao céu em busca de asteroides e até criação de inteligência artificial por meio de robôs. Para celebrar o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado neste sábado (11), reunimos três projetos de cientistas brasileiras que, com suas ideias inovadoras para melhorar o mundo, conquistaram prêmios e espaço no cenário científico.

1) Bárbara Paiva: Com o objetivo de democratizar a água potável para pessoas que não têm acesso a saneamento básico, a engenheira Bárbara, de Minas Gerais, desenvolveu uma garrafa para esterilização de água por radiação, com filtro carregado a luz solar, que torna qualquer água potável. Com seu projeto Aqualux, Bárbara conquistou o título nacional do Red Bull Basement 2021, programa que busca capacitar alunos inovadores para dar o pontapé inicial em suas ideias, e carimbou seu passaporte à Turquia, onde apresentou sua ideia diante de mais de 40 países. Por lá, ela foi vencedora mundial de storytelling, premiação dada a participantes pelas histórias relacionadas às suas missões.

2) Nicole Oliveira: Conhecida como Nicolinha, a alagoana de 10 anos é a astrônoma mais jovem do mundo, bicampeã da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, e já detectou asteroides em desafios de um projeto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a NASA. Após detectar 31 asteroides, recebeu uma medalha de honra da Sociedade Brasileira de Astronomia, que funciona como um selo de qualidade de conteúdo. Além de caçar asteroides, Nicole gosta de estudar, olhar para as estrelas, os planetas e a lua pelo seu telescópio, ler livros, brincar e observar o céu. De olho no futuro, ela ainda pensa em ser astrônoma, mas também tem o sonho de ser engenheira aeroespacial para construir foguetes e novas tecnologias.  

3) Ana Júlia Monteiro: Com menos de duas décadas de vida, Ana Júlia, também alagoana, consagrou-se a única estudante da América Latina no top 10 do Global Student Prize, premiação conhecida como ‘Nobel da Educação’, quando ainda estava no ensino médio. Para isso, ela apresentou um dossiê de ideias, que iam desde uma pastilha purificadora de água a um protetor de raios solares para astronautas. Competidora Internacional de Robótica e especialista nas áreas de redação de artigos, STEM e modelagem 3D, já viajou a diferentes países e foi premiada no Uruguai, além de ter recebido Bolsas de Iniciação Científica na área de pesquisa por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas. 


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