Dia do Amigo: veja 5 grandes amizades do futebol brasileiro

Futebol é lugar de rivalidade e competição, mas também onde grandes amizades surgem

A cada ano, 20 de julho é a deixa para amizades serem enaltecidas, mensagens serem postadas nas redes sociais, parcerias históricas serem lembradas com carinho. O Dia do Amigo chegou e com ele o Apostagolos.com fez uma seleção de cinco amizades marcantes do futebol brasileiro.

Pelé e Manoel Maria

O maior jogador de todos os tempos fez grandes amizades ao longo da carreira. Mas nenhuma foi tão duradoura quanto a que nutriu com Manoel Maria. Os dois se conheceram quando o jogador paraense foi contratado pelo Santos, em 1968. Atuaram juntos até 1973, quando Maria foi negociado. Mas o vínculo nunca foi perdido.

Pelé levou Manoel Maria para jogar com ele no Cosmos, dos EUA, em 1975. Depois, encerraram a carreira e seguiram amigos. Tanto que Maria nunca deixou de fazer parte do restrito círculo de amigos do Rei do Futebol. Ele esteve presente no aniversário de 82 anos de Pelé e chegou a ir ao hospital com o amigo, muito reservado quanto ao seu quadro de saúde.

Zico e Júnior

Dois dos maiores ídolos da história do Flamengo, possuem uma das amizades mais fortes do futebol brasileiro. Eles atuaram por nove anos juntos no Flamengo, nos anos 1980 e 1990. Foram companheiros também na seleção brasileira, por sete anos.

Quando se aposentaram dos gramados, seguiram juntos, agora no futebol de areia. Entre 1995 e 1996, defenderam o Brasil e foram bicampeões mundiais. O contato segue firme até hoje, com Júnior participando ativamente das comemorações pelos 70 anos do Zico, comemorados em 2023.

Ronaldo e Roberto Carlos

As duas lendas do futebol mundial possuem amizade que extrapola as quatro linhas. Em um dos episódios mais dramáticos da vida do Fenômeno, era o ex-lateral-esquerdo quem estava lá. Os dois dividiam o quarto na concentração da seleção quando Ronaldo sofreu convulsão às vésperas da final da Copa do Mundo da França, em 1998. Roberto Carlos foi quem prestou o primeiro atendimento ao amigo.

Em campo, foram campeões do mundo pela seleção, em 2002, e também companheiros de equipe no Real Madrid e no Corinthians. A amizade dura até hoje, com carinho e muitas piadas sempre que estão juntos.

Felipe e Pedrinho

Trata-se de uma amizade que o futebol fez muito cedo. Os jogadores se conheceram ainda crianças, aos seis anos de idade, quando começaram a treinar futsal no Vasco. Seguiram juntos até o profissional do cruz-maltino. No fim dos anos 1990, foram destaques no lado esquerdo do time e conquistaram títulos importantes.

Felipe e Pedrinho nunca perderam o contato, até hoje, e se consideram mais que amigos, irmãos. Os dois formaram comissão técnica no Tigres, time da Baixada Fluminense, com Felipe como técnico e Pedrinho como seu auxiliar. Hoje o primeiro é técnico e o segundo, comentarista.

Bruno Guimarães e Pedro

Uma versão atualizada de Felipe e Pedrinho. Começaram juntos no futsal, aos nove anos, e as famílias foram sempre tão apegadas que se reuniam para fazer churrasco. Uma passagem marcante é que Pedro, que conseguiu patrocínio antes que o amigo, dava as chuteiras que ganhava para Bruno.

Os dois seguiram caminhos separados no futebol profissional, mas a amizade continuou. Os dois voltaram a se encontrar na seleção brasileira. Ambos estiveram no grupo que disputou a Copa do Mundo do Catar, ano passado.