9 de maio de 2024

Descubra o mistério esquecido: coleção Senhorita Detetive da Laboralivros com 50% de desconto

Imagem do livro "As aventuras da senhorita detetive Loveday Brooke, de Catharina L. Pirkis. Este é o primeiro volume da coleção.

Coleção conta com títulos inéditos de autoras do século XIX e início do XX

Contemporâneas à Sherlock Holmes (e seu criador Conan Doyle), várias mulheres detetives (e escritoras) foram relegadas ao esquecimento.

Mas elas existem! E foram resgatadas nessa coleção com as mais brilhantes detetives criadas pelas mais astutas mentes femininas do século XIX e início do XX.

Existiam mulheres detetives no século XIX?

Ao contrário do que se imagina, mulheres exerciam diferentes empregos no século XIX, é claro que alguns eram mais bem aceitos que outros, e ser detetive não era bem o que se esperava de uma mulher decente. Porém, por poderem ir aonde homens não podiam, aos poucos a figura da mulher como detetive foi sendo mais comum.

Com o sucesso da literatura detetivesca, aos poucos as personagens mulheres foram aparecendo, a partir da segunda metade do séc. XIX. Mas, e as mulheres autoras desse gênero literário?

A literatura detetivesca clássica do século XIX foi marcada pelo surgimento de protagonistas detetives carismáticos e tramas intricadas de mistério. Autores como Edgar Allan Poe, Arthur Conan Doyle e Wilkie Collins foram pioneiros nesse gênero. A presença de mulheres detetives (e autoras) nessa época era limitada, tendo elas ganhado mais destaque no início do século XX.

Mas isso não significa que não existissem! No ano de 1864 surgiram as primeiras mulheres detetives da história da literatura detetivesca, e em 1893 a primeira autora mulher iria publicar um livro com uma protagonista feminina (seria ela, Catharine L. Pirkis, criadora da detetive Loveday Brooke).

Além disso, fora da Inglaterra, o gênero de mistério e detetive seria dominado por uma estadunidense chamada Anna Katharine Green (diga-se de passagem, mais famosa e mais vendida que Doyle nos EUA à época), hoje em dia considerada a “mãe do romance policial”, tanto foi seu sucesso de vendas, quanto as artimanhas e processos usados em seus textos, considerados sempre muito criveis e meticulosos com os processos não só de investigação, mas de julgamento de casos.

As mulheres detetives clássicas muitas vezes desafiavam as expectativas sociais da época, incorporando características como astúcia, perspicácia e independência.

Infelizmente, mesmo com o seu sucesso de público, muitas autoras e personagens incríveis foram esquecidas pela história literária. Suas obras, apesar de terem sido amplamente vendidas e famosas em suas épocas, foram negligenciadas ao longo do tempo, deixando leitores atuais sem a chance de conhecê-las.

No entanto, desde 2020 a Laboralivros está em uma missão de resgate literário com a coleção ‘Senhorita Detetive’, ao selecionar uma autora com uma detetive protagonista que é um marco na literatura.

A literatura clássica detetivesca é rica em mulheres autoras e detetives, e a coleção ‘Senhorita Detetive’ está aqui para apresentá-las a você. Pois, acreditem ou não, nenhum desses textos foram publicados no Brasil antes.