Denúncia de assédio sexual no Colégio Cívico Militar General Ozório repercute e mobiliza a comunidade

A comunidade de Ponta Grossa se encontra em estado de alerta e indignação após a denúncia de assédio sexual contra um monitor militar do Colégio Cívico Militar General Ozório, ocorrido durante uma viagem escolar a Curitiba. O caso, que veio à tona nesta sexta-feira (21), expõe uma situação gravíssima e exige ações contundentes de todos os envolvidos.

O monitor militar, Coronel Emerson Pinheiro, foi acusado de assédio sexual por uma aluna do colégio durante uma visita ao zoológico de Curitiba. A família da vítima, em busca de justiça e reparação, compareceu ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (NUCRIA) na manhã para registrar um boletim de ocorrência contra o assediador.

Entretanto, o caso se agrava ainda mais com a postura inadequada da diretora do colégio, Marivete, que demonstra uma falta de sensibilidade e compromisso com a segurança dos alunos. Ao tomar conhecimento do ocorrido, a diretora não apenas deixou de comunicar as autoridades competentes como também exibiu uma postura de deboche, evidenciando uma grave falha na conduta ética e profissional.

A omissão da diretora e a sua conduta desrespeitosa perante a denúncia de assédio sexual contra um membro da comunidade escolar configuram uma grave violação aos princípios de proteção e segurança que devem nortear as instituições de ensino. Além disso, a atitude de coação da diretora contra a aluna vítima do assédio, mesmo após a oitiva do núcleo de educação realizada na data de ontem, com a presença da mãe e do advogado Leandro Dias, demonstra um padrão de comportamento inadequado e preocupante.

Diante da gravidade do caso, a família da vítima, com o apoio do advogado Leandro Santos Dias, está mobilizando a comunidade para que a verdade seja revelada e justiça seja feita. O caso será levado à comissão de direitos humanos da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e da Câmara Federal, buscando o apoio e a intervenção de órgãos competentes para que a situação seja apurada com rigor e que medidas eficazes sejam tomadas para garantir a segurança de todos os alunos.

A manifestação marcada para este sábado, às 10 horas da manhã, na Igreja dos Polacos, representa um grito de união da comunidade contra o assédio e a favor da proteção das crianças. É fundamental que a sociedade se una para exigir que as instituições de ensino garantam um ambiente seguro e livre de qualquer tipo de violência.

O caso em questão coloca em evidência a importância da educação para a prevenção e combate ao assédio sexual, a necessidade de protocolos claros para o tratamento de denúncias e a importância da responsabilização dos agressores e daqueles que, por omissão ou conivência, contribuem para perpetuar a cultura do silêncio e da impunidade.

A família e o advogado Leandro Santos Dias, que representam a vítima, se colocam à disposição da comunidade para prestar informações e receber o apoio de todos que se indignam com a situação e desejam lutar por justiça.

É hora de dizer basta ao assédio e à omissão. A comunidade de Ponta Grossa se levanta em defesa de suas crianças e de um futuro livre de violência. Abaixo a nota encaminhada aos órgãos de imprensa.

Nota à imprensa sobre caso de assédio no Colégio General Ozório

A família da aluna que denunciou o monitor militar Coronel Emerson Pinheiro por assédio sexual ocorrido durante uma viagem escolar ao zoológico de Curitiba esteve nesta manhã no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (NUCRIA) para registrar um boletim de ocorrência contra o assediador.

Na oportunidade, registramos um boletim contra a diretora do colégio, Marivete, que, ao tomar conhecimento do ocorrido, não comunicou as autoridades competentes e ainda manteve uma postura de deboche.

Após a oitiva do núcleo de educação realizada na data de ontem, com a presença da mãe e do advogado, Leandro Dias, a diretora continuou coagindo a aluna vítima do assédio.

Informamos a todos que o caso é gravíssimo e buscaremos todos os meios de denúncia, levando o caso à comissão de direitos humanos da Alep e da Câmara Federal.

A família e a comunidade convocam uma manifestação neste sábado, às 10 horas da manhã, na Igreja dos Polacos.

Basta de assédio contra nossas crianças!

Ponta Grossa, 21 de junho de 2024.

Assinado

Família

Escritório de Advocacia Leandro Santos Dias OAB/PR 78.392

 Contato: 42 99820-8500


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