Casamentos ao ar livre viram tendência em cerimônias com celebrante social

Em todas as situações, a equipe de organização e os fornecedores devem estar alinhados para executarem um plano B caso aconteça alguma coisa (Fotografia DuBaú)

Ao ar livre, no pôr do sol, no fim de tarde ou, até mesmo, de noite, sob a luz das estrelas, os casamentos ao ar livre estão se transformando em tendência. Muitos casais buscam ainda um contato maior com a natureza e, por isso, têm preferido se casar em chácaras e fazendas, mesmo dentro das cidades, mas, longe do barulho dos centros urbanos e do trânsito. Nesse sentido, o papel do celebrante social de casamentos tem ganhado destaque como opção dos noivos para a realização de uma cerimônia personalizada.

“A maioria dos noivos que me procura e dos quais eu celebro o casamento optam por realizar a cerimônia no fim de tarde, com o objetivo de pegarem o pôr do sol, ou a ‘golden hour’ durante as fotos após a celebração. É por isso que meu trabalho deve ser personalizado e levar em conta o desejo dos noivos”, afirma Fábio Luporini, celebrante social e profissional de casamentos, especialista em cerimônias ao ar livre. De acordo com ele, o trabalho precisa estar em harmonia com a organização do evento, com os músicos e com fotógrafos e videomakers. “Meu trabalho não pode prejudicar o dos outros profissionais, mas, potencializar o de cada um para realizar o sonho do casal.”

Fábio Luporini é natural de Londrina, no interior do Paraná, cidade referência em eventos e casamentos em todo o Brasil. Entretanto, ele já celebrou em diversas outras cidades, como Maringá, Ibiporã, Cambé, Cornélio Procópio, Telêmaco Borba, Curitiba, São Roque e São Paulo. “A gente percebe que a escolha dos noivos se dá pelo cenário ao ar livre, seja à beira de uma represa ou com a vista para as montanhas. Ou, simplesmente, por conta do contato com a natureza ou no pôr do sol. Meu papel é captar esse sentimento do casal e transformar o sonho em realidade”, observa o celebrante de casamentos.

Entretanto, Luporini pondera que é preciso estar preparado para o Plano B. “Em todas as situações, a equipe de organização e os fornecedores devem estar alinhados para executarem um plano B caso aconteça alguma coisa”, ressalta. Seja um sol muito forte ao meio-dia, por exemplo, ou um tempo muito frio e até chuva no fim de tarde. “O calor intenso deixa as pessoas desconfortáveis, assim como a chuva, que atrapalha tudo. Já vivi situações em que foi preciso transferir a cerimônia no meio porque começou a garoar”, conta.

Nesse caso, os noivos de Maringá foram se casar em Londrina apenas por conta do pôr do sol. Mas, o dia está nublado com previsão de chuva. “Nós iniciamos a celebração ao ar livre, mas, já preparados para a mudança. Quando entraram as alianças, começou a garoar. Então, muito calma e naturalmente, pedi que as pessoas se dirigissem ao salão, que já estava preparado. Quando retomamos, disse ao casal que eles eram especiais porque teriam fotos em dois ambientes diferentes na mesma cerimônia. Eles e os convidados se sentiram muito acolhidos”, diz.

Outra vez, lembra o celebrante, a cerimônia foi realizada na beira de um lago em Telêmaco Borba. “Estava um dia quente e ensolarado, mas, no meio da celebração, consegui ver a chuva vindo por trás. Então, fui conduzindo a cerimônia, sem correr nem pular etapas, mas, a tempo de terminá-la antes da chuva. Assim que os convidados entraram no salão, começou a chover e tudo deu certo”, ressalta Luporini. Conforme o especialista, é preciso ter bom senso para não prejudicar os noivos e convidados.


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