20 de setembro de 2024

Cardiologista alerta sobre a importância do exercício físico com orientação médica

O dia 8 de agosto é Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol, conjunto de gorduras necessárias que, quando ingeridas dentro de taxas equilibradas, ajudam no funcionamento do organismo e na produção de alguns hormônios.

Há dois tipos de colesterol: o HDL, mais conhecido como “colesterol bom” e o LDL, denominado “colesterol ruim”, que, quando em excesso, torna-se fator de risco para doenças cardiovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral, morte súbita e doença coronariana.

Segundo a cardiologista Bruna Miliose do Hospital Icaraí, o colesterol ruim pode ser controlado com alimentação saudável e prática de atividades físicas.

“A prática de exercícios físicos aumenta o colesterol HDL (conhecido popularmente como o colesterol bom), diminui os triglicerídeos e tem efeitos benéficos em relação ao colesterol LDL (conhecido popularmente como o colesterol ruim)”, explica a cardiologista.

Bruna complementa que, conforme orientação da Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemia e Prevenção de Aterosclerose, é recomendada a prática de exercícios físicos regularmente, por um período sugerido de 60 minutos.

“Porém, temos evidência de que a realização de cerca de 150 minutos de exercícios por semana já traz benefícios ao nosso organismo. A recomendação é que se faça, durante o período de exercício, alongamento, aquecimento, exercício de força e exercício aeróbico. Mas tudo isso deve ser realizado com a orientação de um profissional da área de educação física”, alerta a médica.

Para Bruna, os principais exercícios que ajudam a melhorar o funcionamento do coração são agachamento, agachamento com salto, flexão de braços, afundo, prancha, pular corda, corrida e natação.

“Qualquer pessoa pode realizar exercícios, desde que antes seja avaliada por seu médico clínico geral ou cardiologista e que esse profissional libere o paciente para a prática dessas atividades”, explica.

A cardiologista alerta que, antes de se fazer exercícios, é necessário que o médico faça uma avaliação médica inicial, em busca de sintomas que possam contraindicar a realização de atividades físicas.

“Também será feito um exame físico completo, e é recomendado a realização de eletrocardiograma. O teste ergométrico pode ser solicitado pelo seu médico, na dependência do que for avaliado durante a entrevista e exame físico. Exames complementares adicionais podem ser solicitados, como tomografia, ressonância, ecocardiograma ou cateterismo”, finaliza.

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