Brasil toma passo decisivo para neoindustrialização com plano de desenvolvimento nacional até 2033

Joseph Couri, Presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria - Divulgação

A entrega do texto da Nova Indústria Brasil pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva representa um passo significativo em direção ao desenvolvimento econômico e social do país. As metas e missões estabelecidas até 2033 destacam o compromisso em melhorar o cotidiano das pessoas, promover empregos de qualidade, estimular o desenvolvimento produtivo e tecnológico, além de fortalecer a competitividade da indústria nacional no cenário global.

A ênfase em inovação e sustentabilidade reflete a compreensão da importância desses pilares para o progresso do Brasil. A primeira missão da Nova Indústria Brasil destaca a necessidade de criar cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais, visando garantir segurança alimentar, nutricional e energética. Estas metas são essenciais para um futuro mais equilibrado e próspero.

Dentre as metas específicas, destaca-se a proposta de aumentar a participação do setor agroindustrial no PIB agropecuário de 23% para 50%. Esse crescimento não apenas fortalecerá a economia, mas também contribuirá para a segurança alimentar da população. Da mesma forma, a ampliação da mecanização dos estabelecimentos de agricultura familiar e a garantia de 95% do mercado de máquinas com produção nacional evidenciam o compromisso com a valorização do setor agrícola.

A missão 2, voltada para o Complexo Econômico Industrial da Saúde, é crucial, especialmente em tempos de desafios globais na área da saúde. A proposta de ampliar a participação da produção nacional para 70% demonstra comprometimento para suprir as necessidades da população brasileira em medicamentos, insumos farmacêuticos, equipamentos e dispositivos médicos, entre outros.

As metas relacionadas à infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis (missão 3), refletem a preocupação com o bem-estar da população e o desenvolvimento equitativo. A redução do tempo de deslocamento casa-trabalho e o aumento da participação na cadeia da indústria do transporte público sustentável são passos concretos na direção de cidades mais eficientes e habitáveis.

A Transformação Digital da Indústria (missão 4), é outra frente fundamental, pois a digitalização de 90% das empresas industriais brasileiras não apenas impulsionará a eficiência, mas também fortalecerá a competitividade no mercado global.

As missões 5 e 6, centradas na bioeconomia, descarbonização e tecnologias críticas para defesa, destacam o compromisso com a sustentabilidade ambiental e a segurança nacional.

A Nova Indústria Brasil apresenta um plano ambicioso e abrangente para impulsionar o desenvolvimento do país. Se implementado com eficácia, esse conjunto de metas e missões pode moldar positivamente o futuro econômico e social do Brasil, posicionando-o como uma potência industrial globalmente competitiva e sustentável.

“Estas medidas representam um impulso significativo para fortalecer a micro e pequena indústria. A Nova Indústria Brasil emerge como uma trajetória promissora. Com o financiamento de 4% ao ano e spread bancário de no máximo 2% ao ano, espera-se não apenas viabilizar um ritmo semelhante ao do agronegócio, mas também aumentar consideravelmente a capacidade de competitividade internacional”, disse Joseph Couri, presidente do SIMPI.


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