Brasil pode dobrar produção de algodão com foco na sustentabilidade, afirmam especialistas em evento da ORÍGEO

A empresa ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL, marcou sua estreia no Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), em Fortaleza, com uma análise detalhada do mercado de cotonicultura. O evento, realizado no início de setembro, reuniu 80 cotonicultores e 20 influenciadores do setor para discutir o potencial de crescimento sustentável da produção de algodão no Brasil.

Durante o encontro, Roberto Marcon, CEO da ORÍGEO, ressaltou a relevância da cotonicultura para o Brasil, destacando a posição do país como o maior exportador mundial de algodão e sua importância tanto para o mercado interno quanto para o externo. “São os produtores que estão construindo essa história. Valorizamos muito o legado e a história da cotonicultura, que gera centenas de milhares de empregos, do campo à indústria da moda”, disse Marcon.

Sergio Benevides, diretor de compra de algodão da Valença Industrial, apontou que o Brasil tem grande capacidade de expandir sua produção. Ele destacou que a demanda global por algodão deve atingir 32 milhões de toneladas em dois anos e que o Brasil é o país com maior chance de dobrar sua área plantada nos próximos seis anos, consolidando-se como líder na produção sustentável. “O algodão brasileiro tem uma pegada significativa de carbono, sendo um produto biodegradável, o que reforça sua importância na sustentabilidade do planeta”, afirmou Benevides.

O evento promovido pela ORÍGEO reforçou a importância de soluções sustentáveis e de gestão para os agricultores brasileiros, ressaltando o papel de empresas como a própria ORÍGEO, que fornecem suporte de ponta a ponta para o aumento da produtividade e da sustentabilidade no campo.

Fundada em 2022, a ORÍGEO tem como foco a oferta de soluções técnicas voltadas para grandes produtores nas regiões de Bahia, Mato Grosso e Tocantins, entre outras, apostando no conhecimento especializado de suas equipes para aumentar a rentabilidade e a sustentabilidade no setor algodoeiro.

O debate destacou a força do Brasil na cotonicultura e as oportunidades que os cotonicultores têm de se posicionar ainda mais fortemente no cenário global, impulsionados pela demanda crescente e pela busca por práticas sustentáveis no setor têxtil.


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