Alexander Lukashenko apela por cessar-fogo na Ucrânia: ‘Então frente a frente, até a morte’
O presidente bielorrusso – um aliado próximo de Vladimir Putin – sente que as nações em guerra estão em um “impasse” no conflito e pediu por uma trégua pela primeira vez desde que os combates começaram no ano passado.
“Há problemas suficientes de ambos os lados e, em geral, a situação está agora seriamente em um impasse: ninguém pode fazer nada e fortalecer ou avançar substancialmente a sua posição. Eles estão lá, frente a frente, até a morte, entrincheirados. Pessoas estão morrendo”, disse Lukashenko em um vídeo de perguntas e respostas, publicado pela agência de notícias estatal bielorrussa BeITA.
“Precisamos sentar-nos à mesa de negociações e chegar a um acordo. Como eu disse uma vez: não são necessários pré-requisitos. O principal é que o comando ‘parar’ seja dado”, acrescentou.
O tom de Lukashenko contrasta enormemente com os seus comentários no início deste mês, quando ele acusou o Ocidente de provocar Putin a usar armas nucleares.
“Tem-se a impressão de que os americanos estão a pressionar os russos a usarem as armas mais terríveis. Armar Volodymyr Zelensky e o seu exército, equipando-os com mísseis de longo alcance, até uma profundidade de 300 quilómetros’’, afirmou.