A semente da desconfiança: como Ratinho Jr. subestimou a força da APP e se deu mal
A história do Paraná nos últimos anos é marcada por um embate constante: de um lado, o governo de Ratinho Jr., com suas promessas de um futuro brilhante e uma gestão eficiente. Do outro lado, a APP Sindicato, representando a voz de milhares de professores e profissionais da educação, lutando por melhores condições de trabalho e por um futuro digno para a educação paranaense. Desde o início do governo, uma semente de desconfiança foi plantada, uma crença de que a APP não teria força para mobilizar a sociedade e forçar o governo a ceder às suas reivindicações. Mas, como a própria natureza nos ensina, uma pequena semente pode gerar uma árvore gigante, e foi exatamente isso que aconteceu.
Ratinho Jr. e seu governo, em sua arrogância e convicção de que detinham o poder absoluto, subestimaram a força da APP e a capacidade de mobilização dos profissionais da educação. Imaginavam que a ameaça de greve seria uma mera incômodo, um blefe que se dissiparia com o passar dos dias. Afinal, como a greve poderia ter impacto real em um governo que parecia ter tudo sob controle? Era como se o governo acreditasse que a educação paranaense era um jardim florido, intocado por qualquer tempestade.
Mas a semente da desconfiança plantada pelo governo começou a germinar. Os professores, cansados de salários baixos, condições de trabalho precárias e falta de investimento na educação, se uniram em torno da APP. A voz da entidade ecoou pelos corredores das escolas e universidades, despertando uma onda de indignação e mobilização. Os profissionais da educação, movidos pela paixão pela profissão e pelo desejo de um futuro melhor para seus alunos, se levantaram e decidiram dizer “chega!”.
O chamado à greve foi um grito uníssono, uma declaração de guerra contra a desvalorização da educação. A adesão foi massiva, abrangendo a maioria dos profissionais e impactando diretamente o dia a dia de milhares de estudantes. As escolas ficaram vazias, o silêncio invadiu as salas de aula, e o governo, em sua arrogância inicial, se viu diante de um problema muito maior do que imaginava.
A greve da APP, além de mobilizar os profissionais da educação, despertou a atenção da sociedade. A população, ciente da importância da educação para o futuro do estado, se solidarizou com a luta dos professores. Pais e mães, estudantes e cidadãos em geral saíram às ruas em apoio à causa, reconhecendo a necessidade urgente de investimentos na educação e de valorização dos profissionais que dedicam suas vidas à formação das futuras gerações.
A desconfiança inicial do governo se transformou em pânico, e a semente plantada pela APP floresceu em uma árvore frondosa que cobria todo o estado. Ratinho Jr. e seu governo, presos em sua bolha de poder e arrogância, foram forçados a reconhecer a força da APP e a importância da educação. As negociações se intensificaram, a pressão popular aumentou, e o governo, diante da realidade da situação, teve que ceder a algumas das reivindicações da categoria.
A greve da APP, além de garantir avanços para a educação paranaense, serviu como um recado claro para o governo: a desvalorização da educação e a desconsideração pelos profissionais que dedicam suas vidas a ela têm um preço alto a pagar. A semente da desconfiança plantada pelo governo se transformou em um movimento gigante, que mostrou a força da união e a importância da luta por um futuro melhor para a educação.
O futuro da educação paranaense ainda é incerto. A batalha pela valorização dos profissionais e por um sistema educacional de qualidade é constante. Mas a greve da APP mostrou que a desconfiança e a arrogância não são armas eficazes contra a força da união e da luta por um futuro digno para a educação. A semente da desconfiança plantada pelo governo gerou uma árvore frondosa que, esperamos, dará frutos saborosos e nutritivos para a educação paranaense.