A escalada da repressão: O temor da greve e o ataque aos direitos dos trabalhadores da educação no Paraná
A ameaça de uma greve histórica no Paraná se materializa em um cenário de crescente tensão, com ações de intimidação e retaliação por parte do governo, que demonstram o pânico diante da mobilização dos trabalhadores da educação. A cada dia, a força da greve potencial se consolida, alimentada pela indignação com os ataques aos direitos e à dignidade da categoria.
O discurso de intimidação se intensifica, com a chefe do NRE de Ponta Grossa, em reunião com diretores, afirmando que professores que aderirem à greve perderão a conta e não receberão a equiparação salarial. Além disso, ameaças de desrespeito à estabilidade de gestante e à proteção legal da greve, configuram um cenário de terror e perseguição, que beira o crime.
A escalada da repressão é uma resposta desesperada à força da mobilização. A categoria está unida e consciente da importância da luta por seus direitos. A cada dia, mais educadores se juntam à luta, impulsionados pela indignação com a situação e a clara intenção do governo em fragilizar e desmoralizar a categoria.
Um histórico de ataques:
É importante lembrar que a atual situação não se trata de um evento isolado. A categoria enfrenta um ataque sistemático aos seus direitos há anos. A desvalorização salarial, a precarização das condições de trabalho e o desinvestimento na educação pública são apenas alguns exemplos das políticas que vêm corroendo a dignidade da profissão docente.
A greve como último recurso:
Diante de um governo surdo às reivindicações da categoria, a greve se torna o único caminho para defender os direitos e garantir condições dignas de trabalho. A paralisação representa a voz de milhares de profissionais que dedicam suas vidas à educação, mas que são tratados com descaso e desrespeito.
O que está em jogo:
A luta dos trabalhadores da educação não é apenas por melhores salários e condições de trabalho. É uma luta por um futuro melhor para todos, por uma educação pública de qualidade, que garanta o desenvolvimento social e a progressão da sociedade.
A necessidade de união e resistência:
Em face da escalada da repressão, a união e a resistência são mais importantes do que nunca. A categoria precisa se fortalecer, mobilizar a sociedade e pressionar o governo para que atenda as reivindicações justas e legítimas.
O momento é de luta e de união. O futuro da educação no Paraná depende da nossa capacidade de resistir e defender nossos direitos.
É preciso denunciar os atos de intimidação e perseguição e buscar apoio da sociedade para garantir a proteção legal e a liberdade de greve.
O Paraná não pode se calar diante da escalada de violência contra os trabalhadores da educação. Juntos, somos mais fortes!