Crise do liberalismo: Economia mundial à beira do colapso, adverte The Economist

A resiliência aparente da economia global pode estar prestes a enfrentar sua maior provação, alerta o renomado periódico The Economist. Apesar de sinais superficiais de estabilidade, o cenário internacional do liberalismo está desmoronando lentamente, revelando fissuras preocupantes em seu núcleo.

Contrariando expectativas, os Estados Unidos mantiveram seu crescimento econômico apesar da escalada da guerra comercial com a China. Da mesma forma, a Alemanha enfrentou a perda do fornecimento de gás russo sem colapsar, mostrando uma resistência aparente. No entanto, por trás dessa aparência tranquilizadora, há uma trama complexa de desafios que ameaçam minar os pilares da ordem econômica global.

O contínuo conflito no Oriente Médio, longe de trazer estabilidade, sinaliza riscos iminentes para o fornecimento de petróleo, vital para a economia mundial. Enquanto isso, os rebeldes Houthi, com seus ataques de mísseis, podem desencadear interrupções significativas no fluxo global de mercadorias, criando ondulações de impacto internacional.

Embora o comércio tenha se recuperado da pandemia, há crescentes preocupações sobre sua sustentabilidade diante de crescentes tensões geopolíticas e desafios internos nos principais centros econômicos do mundo. Analistas preveem um aumento saudável no comércio para este ano, mas alertam para os riscos iminentes que pairam sobre essa projeção.

À medida que as forças geopolíticas se rearranjam e as tensões aumentam, a estabilidade da economia mundial está sendo testada como nunca antes. O futuro da ordem internacional do liberalismo parece incerto, e os líderes mundiais enfrentam um desafio monumental para preservar a estabilidade e a prosperidade globais.