Superintendente ministerial denuncia prática de trabalho escravo em palestra na Proteminas

O Superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego em Minas Gerais, Carlos Alberto Menezes de Calazans, na palestra magna de abertura da Proteminas – Feira Mineira de Segurança, revelou ter uma lista de acusados por trabalho escravo no Estado de Minas, que será entregue à Polícia Federal. Em entrevista ao jornalista Luiz Henrique Miranda, da Agência Amigo, disse que a lista contém 151 nomes e endereços dos seus estabelecimentos. Mais de 60% deles atua no agronegócio.

“São empresários de Minas Gerais, que nos últimos dois anos praticam esse tipo de crime hediondo e a Justiça Federal precisa abrir processos contra eles. São empresários gananciosos e cruéis, que submeteram seus colaboradores a condições subumanas e degradantes”, ressalta Calazans.

O Superintendente do Ministério do Trabalho em MG acrescenta que “a grande maioria desses empresários atua no campo, na colheita do café, da cebola, do alho, etc. Mas há outras áreas – na construção civil, na indústria, no trabalho doméstico”.

Ao finalizar seu depoimento, Carlos Alberto Calazans pondera que “não posso generalizar. Tem empresários corretos e sérios. Mas esses empresários corretos sérios não são capazes de lutar para combater os maus. Daí o nosso empenho em acionar a Polícia Federal”.

A Proteminas – Feira Mineira de Segurança, que se realiza no Expominas, vai até quinta-feira, dia 11 de abril. 


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