Projeto “Amigos do Eco e do Refúgio em Ação” promove educação ambiental e sustentabilidade em Foz do Iguaçu
Iniciativa do Parque Tecnológico Itaipu e da Itaipu Binacional visa aproximar jovens da cidade às práticas de preservação ambiental e sustentabilidade, através de oficinas baseadas em metodologias ativas
No Refúgio Biológico Bela Vista, localizado em Foz do Iguaçu, o dia de hoje, 27/03, marcou o início de uma jornada importante para a educação ambiental e sustentabilidade na região. Com o lançamento do projeto “Amigos do Eco e do Refúgio em Ação”, uma parceria entre o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e a Itaipu Binacional, centenas de crianças e adolescentes de quatro regiões de Foz do Iguaçu terão a oportunidade de se envolver em atividades educativas voltadas para a preservação do meio ambiente.
O projeto surge como parte do Convênio de Educação Ambiental, Ciências e Sustentabilidade III, com o objetivo de aproximar os jovens das regiões da Vila C, Porto Meira, Morumbi e Três Lagoas das ações de preservação ambiental e sustentabilidade promovidas pela instituição. Através de uma abordagem lúdica e participativa, o projeto busca conscientizar e engajar os estudantes em temas como tecnologia, energia, meio ambiente, saúde, arte e cultura, todos embasados em metodologias ativas de aprendizagem.
Durante a cerimônia de abertura, que contou com a presença do Diretor Superintende do PTI, professor Irineu Colombo, e do Diretor de Negócios e Empreendedorismo do PTI, Eduardo Miranda, além de uma das turmas de participantes, foi ressaltada a importância da iniciativa para o desenvolvimento sustentável e incentivo à cultura científica da região.
Irineu Colombo destacou em sua fala a importância da natureza para a humanidade, inclusive nas soluções desenvolvidas pelas mais diversas profissões. “Nós estamos em um momento em que precisamos revalorizar a ciência e a tecnologia junto com a questão da sustentabilidade. Por isso é de extrema importância que essa nova geração entre em contato com esse tema e se preparem, independente da profissão que escolherem para seguir, para esse olhar de respeito à natureza” afirmou.
Segundo Josiane Amaral, uma das responsáveis do projeto por parte do PTI, o principal objetivo dessas ações é fazer com que os alunos tenham senso de pertencimento às atividades ligadas à Itaipu, além de entender um pouco mais sobre metodologia científica e proporcionar a reflexão de que todos podem ser pesquisadores. “A gente só cuida do que a gente conhece. Então essa é a nossa metodologia também. Não basta a gente só falar sobre a importância do meio ambiente e da sustentabilidade, a gente também precisa ter esse senso de pertencimento e mostrar para eles na prática” pontuou.
Na primeira oficina, denominada “Eu, Divulgador Científico”, realizada no Refúgio Biológico Bela Vista, as crianças acompanham de perto o horto de plantas medicinais, condimentares, aromáticas e alimentícias entendendo a importância do resgate cultural sobre o uso dessas plantas, além de conhecerem os diferentes tipos de plantas que existem.
Quem acompanha os alunos no horto e explica cada detalhe nessa imersão de conhecimento é o engenheiro agrônomo da Itaipu Binacional, Lucas Mateus Hass, “Aqui eles têm esse panorama geral para entender também a importância do uso dessas plantas na conservação da biodiversidade local. A gente tem um destaque hoje para as plantas alimentícias não convencionais, visando instigar as crianças conhecerem algumas plantas diferentes e o seu potencial que também pode estar atrelado à alimentação” afirmou.
Além das oficinas temáticas, que serão realizadas ao longo do ano nas regiões de Três Lagoas, Vila C, Porto Meira e Morumbi e nos espaços educadores do Refúgio Biológico Bela Vista e Ecomuseu, o projeto também pretende aproximar os participantes da pesquisa científica. Estimulando sua participação na Feira de Inovação de Ciências e Engenharias (FIciencias), os jovens terão a oportunidade de apresentar suas ideias criativas e inovadoras relacionadas à ciência e tecnologia.